Convidado:
Francisco José Viegas, GOVERNANTE, ESCRITOR E JORNALISTA
O Secretário de Estado da Cultura do XIX Governo Constitucional, cargo que até então tinha o grau de Ministério, Francisco José Viegas licenciou-se em Estudos Portugueses, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em 1983. Deixou o ensino para se dedicar ao jornalismo, tendo feito parte da redação de vários títulos da imprensa portuguesa, como o Jornal de Letras, Expresso, Semanário, O Liberal, O Jornal, Se7e, Diário de Notícias, O Independente, Record, Visão, Notícias Magazine, Elle, Volta ao Mundo e Oceanos. Foi diretor das revistas LER e Grande Reportagem, bem como da Gazeta dos Desportos. Ocupou o cargo de diretor da Casa Fernando Pessoa, entre 2006 e 2008, que abandonou para regressar à direção da LER. Na televisão, foi autor e apresentador dos programas Escrita em Dia (SIC), Falatório (RTP2), Ler Para Crer (RTP2), Prazeres (RTP1), Um Café no Majestic (RTP2), Primeira Página (RTP1), Livro Aberto (RTP-N) e Nada de Cultura (TVI24). Apresentou Escrita em Dia na Antena 1.
Além do jornalismo, Francisco José Viegas, tem publicado obras de poesia, romance, conto, uma peça de teatro e relatos de viagens. O seu romance policial Longe de Manaus (2006) valeu-lhe o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores. É editor da Quetzal e autor do blogue A Origem das Espécies. Homem religioso, abandonou o catolicismo da sua tradição familiar e converteu-se ao judaísmo, religião dos seus antepassados, numerosos em Vila Nova de Foz Côa.
Nas últimas eleições legislativas, foi eleito deputado nas listas do PSD pelo círculo de Bragança, tendo sido nomeado Secretário de Estado da Cultura, na dependência do Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho.
Filme a exibir:
BALADA DA PRAIA DOS CÃES (1987)
Realizador: José Fonseca e Costa
Sinopse: Adaptação do romance homónimo da autoria de José Cardoso Pires.
Em Portugal, no início dos anos 60, aparece na Praia dos Cães o cadáver de um homem brutalmente assassinado.
O cadáver é identificado como sendo o do major Dantas, um homem procurado pelas autoridades após a sua evasão de uma prisão militar onde aguardava julgamento por insurreição.
Apesar de se tratar de um caso da alçada da PIDE, as investigações são entregues à Polícia Judiciária, concretamente, ao Chefe de Brigada Elias Santana.
Este, a pouco e pouco, vai reconstituindo, imaginando e deduzindo o que se terá passado após a fuga do major e dos seus dois cúmplices, o aquitecto Fontenova e o cabo Barroca, executada com a ajuda no exterior da amante do major, Mena Ataíde.
De interrogatório em interrogatório Elias vai penetrando nas personalidades dos suspeitos, descobrir quem matou o major e sobretudo, se foi um crime político ou passional.
Deixe uma Resposta