«O pai dizia frequentemente às oito filhas que trabalhara muito em novo para ser honrado, e que o conseguira – o que era melhor que ser rico; “depois de velho e doente, dizia ele, continuo a trabalhar para que as minhas filhas sejam honestas”.
A mãe delas, s D. Apolinária, irmã do padre João Evangelista, sabia-lhes a vida, conhecia-lhes os namoros, ouvia ler as prosas e os versos que lhe choviam em casa como no seio de uma Arcádia; ria-se com as pequenas e dizia: “Eu só respondi a uma das muitas cartas que recebi de vosso pai: foi quando ele me deu parte que ia pedir-me em casamento a vosso tio padre João.”
E mais nada.»
(In Narcóticos)
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