«…Raro escritor numa língua terá atingido, nos lavores do estilo a contextura sóbria, mágica e resistente que ele tem conseguido, sabendo amoldar a palavra a todas as exigências do assunto, forçando-o naturalmente a todos os brinquedos da imaginação, podendo à vontade ser quinhentista, por convicção ou realista por troça, para se divertir com a indignação literária dos outros e ter o ensejo de se medir depois com eles em combate singular.
Porque a sua natureza é assim: gosta da batalha, do ruído, do imprevisto, atrai-o o desconhecido.»
Guilherme Azevedo
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