Moralidade!
«E depois, quem sabe?
Margarida voltará para França, onde tem o marido, e a mãe. Se o marido a recebe, feliz culpa que a mete ao caminho da reabilitação! Se a rejeita, a mãe lhe abrirá os braços e o santuário da família lhe purificará o espírito. Esta moralidade, subitamente formada no ânimo do morgado, é uma zombaria da virtude. Faz-se muita moralidade assim; e a sociedade às vezes aplaude-a, e sai em auxílio dos moralizadores.
Com estas hipóteses combatia Nicolau de Mesquita o impertinente remorso…»
(In O Esqueleto)
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