«Nesta Samardã passei eu os descuidos e as alegrias da infância, na companhia da minha irmã, que ali casou, e aquele padre António de Azevedo, alma de Deus, missionário fervoroso, que me podia ensinar tanto latim, tanta virtude, e só me ensinou princípios de cantochão, os quais me serviam de muito para as acertadas apreciações que eu fiz depois das primas-donas. Bem se via que eu tinha a prenda. Aquele santo homem ignora que eu escrevo novelas, nem cuida que a humanidade gaste o seu dinheiro e tempo a ler histórias estranhas à salvação.»
(In Memórias do cárcere)
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