
«Camilo […] é, cumulativamente e contraditoriamente, um místico e um fatalista. A metafísica preocupa-o, todavia, secundariamente na conceção da sua obra. Dada uma aventura de amor, de desenlace cómico ou trágico, envolvendo uma paixão profunda, prestando-se a cavaleiros desenvolvimentos de capa e espada, – uma violação de clausura, um escalamento de jardim, uma cavalgada, uma espera, um homicídio, um rapto, com um ou dois personagens burlescas sobre os quais se descarreguem os sarcasmos – ele narrará essa aventura.»
Ramalho Ortigão
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