A escrita inglesa desenvolveu-se no século XVIII. Esta técnica de escrita específica foi influenciada pelo uso de penas metálicas cada vez mais pontiagudas, bem como mais duradouras que as plumas de ganso, e que permitiam maior velocidade na escrita.
Espalhou-se a partir do século XIX pelo Império Britânico e em toda a Europa, foi muito valorizada com a expansão do comércio inglês.
Numa época onde não havia computadores ou mesmo a máquina de escrever, era a escrita da administração, do ensino e do comércio.
É uma escrita muito inclinada e unida, o seu traço é baseado no controle de formas elípticas, que se conectam sem rupturas.

No ateliê de caligrafia inglesa a aprendizagem começa com as denominações e tamanhos de letras, a posição correcta para o caderno, sempre inclinado de modo a que o peito fique frente a frente com o ângulo inferior do papel. E como segurar a caneta e a posição do aparo.
Na prática começa-se por desenhar traços finos e grossos cada vez mais elaborados até que se formam as letras, sem hastes e com hastes, o alfabético completo e os números. A tarefa não é fácil, exige concentração e pulso firme. É uma escrita muito bonita, elaborada, elegante e sempre inclinada. O que dificulta ainda mais a sua execução.
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