«O progresso é barrigudo: não cabe em ruas estreitas.»
(In A mulher fatal)
Archive for the ‘Espírito e graça’ Category
Espírito e graça
Posted in Espírito e graça, tagged aprender, asno, cristão, Leonardo, leopardo, O Condenado, saber on Janeiro 20, 2021| Leave a Comment »
«Joaquim – O animal que viste não é lacrau. O bicho que bota a língua de fora chama-se leopardo.
João – Isso é nome cristão… Leonardo!
Joaquim – Leopardo, asno!
João – Tu não me chames asno, primo! Não me desfeiteies. Quem não sabe, aprende…»
(In O Condenado)
Espírito e graça
Posted in Espírito e graça, tagged Coimbra, companheiro, dias, Que segredos são estes?, saúde on Dezembro 16, 2020| Leave a Comment »
«- Fui hoje ver à casa da saúde o Duarte Valdez.
– O nosso companheiro de casa em Coimbra?
– Justamente. – Que tem ele?
– Os dias contados…»
(In Que segredos são estes?…)
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Posted in Espírito e graça, tagged Cenas da Foz, deputado, Deus, Minho, pasmado, servir, viver on Novembro 25, 2020| Leave a Comment »
«Hermenegilda casou com o morgado de Custóias, e é hoje uma das mais respeitáveis senhoras de Amarante. Bento de Castro da Gama já foi três vezes deputado pelo Minho, e está muito gordo. Eu vou vivendo como Deus é servido, pasmado do muito que tenho visto.»
(In Cenas da Foz)
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Posted in Espírito e graça, tagged amarelo, branco, galinha, O santo da montanha, ossos, ovo, presunto, saúde, sangue, vermelho on Agosto 26, 2020| Leave a Comment »
«Voltou Baltasar da cozinha e disse:
– Lastimo-a, prima Dona Mécia. Não há senão galinha e presunto.
– É o mesmo… – murmurou a menina. – Não haverá um ovo?
– Vou perguntar – disse o das Olarias, e saiu.
– Um ovo! – exclamou o senhor donatário de Alijó.
– Um ovo! Pois a prima cuida que chega amanhã com um ovo! Por isso a menina assim está magra e amarela!
– Amarela! – acudiu ela por sua vaidade beliscada. – Eu não sou amarela, sou branca.
– Mas não ter cor de saúde; a vermelha é que é sangue. Brancos são os ossos e não é bom que eles estejam a descoberto.»
(In O Santo da montanha)
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Posted in Espírito e graça, tagged Boémia de Espírito, Casa de Camilo, Santo António, Teatro S. Carlos on Junho 10, 2020| Leave a Comment »
«Diz que as obras do Teatro de S. Carlos foram dirigidas por Santo António da Cruz Sobral. Lá fora há de cuidar-se que temos um Santo António de Lisboa para os milagres e outro Santo António da Cruz para os teatros.»
(In Boémia de espírito)
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Posted in Espírito e graça, tagged aldeia, almoço, cear, chá, comida, Como se casou Silvestre, jantar, noite, rabeia on Abril 15, 2020| Leave a Comment »
«- Credo! Vossemecê bebe chá por almoço?!
– Pois então!
– Ora essa! Cá em casa há chá, que o compra meu tio padre João, mas é para as dores de barriga. À minha boca nunca ele foi, em boa hora o diga!
– As comidas fortes dão-se bem com o seu estômago?
– Ora de dão! Nunca estive doente dois dias a fio.
– Costuma cear?
Pudera não! Almoço, janto, merendo e ceio: é o costume cá de casa; é vossemecê?
– Eu começo agora, desde que vim para a aldeia, a comer melhor; mas não pude ainda habituar-me a cear.
– Pois quem não ceia toda a noite rabeia: é o ditado dos velhos. Então não come mais nada?»
(In Como se casou Silvestre)
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Posted in Espírito e graça, tagged Aventuras de Basílio Fernandes Enxertado, fábrica, governos, leitor, lixo, papel on Fevereiro 19, 2020| Leave a Comment »
«Os governos, leitor amigo e entendido, são como as fábricas que recolhem o farrapo sujo das barricas de lixo, e fazem deste farrapo um acetinado papel.»
(In Aventuras de Basílio Fernandes Enxertado)
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Posted in Espírito e graça, tagged A mulher fatal, Homem, mulher, precisar, ser on Janeiro 8, 2020| Leave a Comment »
«- Se ele não falava em Cassilda, que lucrou Vossa Excelência lembrando-lha? Ai, minhas senhoras, minhas senhoras! Vossas Excelências precisam de ser homens antes de ser mulheres…»
(In A mulher fatal)
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Posted in Espírito e graça, tagged Amigo, Amor de Perdição, comer, duras, Homem, mulher, pera, verdes on Dezembro 4, 2019| Leave a Comment »
«Meu Amigo, as mulheres são como as peras verdes: um homem apalpa-as, e, se o dedo acho duro, deixa-as e não as come.»
(In Amor de perdição)