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Archive for the ‘Família’ Category


Dia 19 de julho, às 10h30m, apresentação da peça adaptada da obra “Amor de Perdição”, de Camilo Castelo Branco, tendo como suporte a gravação do teatro radiofónico e a manipulação de figuras em recorte de papel, pela equipa do serviço educativo da Casa de Camilo.
Entrada gratuita.

 

 

 

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«Vivia em Vila Nova de Famalicão, com os tios, uma órfã de pai e mãe, conhecida por Trintanária ou Diamante Negro, devido ao elevado montante da herança (falava-se em trezentos contos). Chamava-se Maria Isabel da Costa Macedo e tinha 17 anos (a mesma idade de Nuno).

Camilo engendra um enredo tenebroso, maquiavélico, apesar de saber que a menina estava noiva de um primo. O paspalhão do Nuno limita-se a copiar os rascunhos das cartas amorosas que o pai escreve. A inocente donzela, incendiada pelo fogo das palavras do fauno experimentado, acede à proposta do suposto apaixonado e deixa-se raptar na noite de 4 de maio de 1881.»

(In Roteiro dramático dum profissional das letras, de Alexandre Cabral)

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«Vi hoje nos jornais a notícia da morte de uma D. Patrícia Emília de Barros, de Vila Real. Era mãe de minha filha Amélia. É um, aviso. As personagens da minha comédia vão assim caindo no palco em que eu já mal posso andar. Não me produziu tristeza grande nem profunda saudade.»

Camilo Castelo Branco
(In Carta a Manuel Negrão, de 21-2-1885)

 

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Bernardina Amélia casa com o comerciante António Francisco de Carvalho, a 28 de dezembro de 1865, contra a vontade do pai, Camilo Castelo Branco.

 

Bernardina Amélia no Mosteiro de São Bento de Avé Maria, no Porto

 

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«O meu Jorge está no hospital dos alienados.

Foi indispensável a reclusão para evitar-lhe os ímpetos de fúria. Chegou a bater na mãe.

O primeiro mês, no hospital, dava esperanças, não de cura, mas de redução a um estado pacífico.

Depois tornaram as agitações, e as esperanças lá vão. Considero-o morto, perdido para a família, que importa o mesmo. Quando parecia sossegado, e o Dr. Sena me dizia que era possível regressar a casa., mandei lá o Nuno, como pedra-de-toque para aliviar o estado mental a respeito da família.

Assim que o viu, enfureceu-se. Não há nada a esperar… A tristeza desta casa, e a deplorável velhice dos pais daquele infeliz, menos infeliz que nós!»

(In Carta a Tomás Ribeiro)

 

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Ana Augusta Plácido

Era num baile. Ondulava

D´ouro e sedas o salão:

O ar, que ali se aspirava,

Escaldava o coração.

Tinha fogo o olhar da virgem,

Fogo d´amor, de vertigem,

Qual o que inflama o pudor;

Tinha a mulher, anjo ou fada,

Uma existência encantada,

Um condão fascinador!

(In Inspirações)


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