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Archive for the ‘Lugares da vida e da ficção’ Category

Porto

«Aos que dizem que o Porto é selvagem, respondemos com os factos. A vida, que aqui se vive, ébria dos gozos do espírito e rica das galas opulentas duma civilização juvenil, não inveja as regalias da capital.»
(In Dispersos)

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«No começo do inverno, Maria Moisés saiu de Santa Eulália, e pediu aos seus caseiros que deixassem ir com ela a sua filha.
– Para onde vai a senhora então? – perguntou o Bragadas.
– Vou passar o inverno a Braga, onde tenho as minhas amigas do convento. Aqui lhe deixo os meus órfãos, que já podem ir à escola. Trate-os como costuma tratar os filhos que não têm mãe, sim?»
(In Maria Moisés)

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«Emparceirado, pois, com o padre barrosão, lançaram suas medidas, depois de reiteradas conferências, e decidiram que um dos enormes tesouros mouriscos, indicados por S. Cipriano, estava no entulho do arrasado castelo de Vermoim.
Vermoim é um altíssimo acervo de fragas, sobranceiras à freguesia do mesmo nome, uma légua distante de Famalicão, à esquerda da estrada de Guimarães.»
(In Vinte horas de liteira)

Imagem: Famalicão ID

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Agosto de 1864

«Quando eu lá ia, voltava sempre melhor…»
(In No bem Jesus do Monte)

Desenho: Hugo Eiras

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E ali, da portaria do mosteiro de Santa Clara avizinhou-se chusma de homens, que levaram uma mulher estorcendo-se a brados aflitivos.»
(In Livro de consolação)

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«Eu é que conheço a Samardã, desde os meus onze anos. 
Está situada na província transmontana, entre as serras do Mésio e do Alvão. Nas noites nevadas, as alcateias dos lobos descem à aldeia e cevam a sua fome nos rebanhos, se vingam descancelar as portas dos currais; à míngua de ovelhas, comem um burro vadio ou dois, consoante a necessidade.»
(In Degredado, Novelas do Minho)

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«Quem disser que em Trás-os-Montes não há romances, é capaz de dizer que a lua não tem habitantes, e as alfândegas ratos.»
(In Cenas contemporâneas)

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«No dia seguinte, bela manhã de agosto, foi o bacharel Mateus a S. João da Foz.»
(In Cenas inocentes da comédia humana)

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«Enviara Eduardo Pimenta dous soldados portugueses que levassem D. Antónia a Sintra onde se estavam redigindo os artigos da convenção.»
(In Livro de consolação)

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«Em janeiro de 1846, conheci em Coimbra um rapaz, que estudava Humanidades. Contava vinte dous anos, e queixava-se do torpor de metade da sua vida. Pedia que lhe vissem na palidez da face a dobra da mortalha, que lhe envolvia lá dentro do peito o coração já morto.»
(In Leiam)

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