«Cobarde é aquele que mendiga braços quando tem dois para fazer estalar o peito de um Homem.»
(In Agostinho de Ceuta)
Posted in Extratos da obra, tagged Agostinho de Ceuta, amor, Inferno, Sociedade, Teatro on Junho 25, 2015| Leave a Comment »
«Sabeis o que é perder uma mulher que se ama… vê-la perdida e ouvir o brado íntimo da consciência dizer-nos que é perdida… para sempre? É aquilo que converte uma sociedade de homens em peleja de tigres! É uma cousa só imitada pelos vulcões no momento da irrupção! É tormento que nos mandou o inferno!»
(In Teatro – Agostinho de Ceuta)
Posted in Pensamento da semana, tagged Agostinho de Ceuta, cortes, Honra, trono, vender on Setembro 7, 2014| Leave a Comment »
«A honra não dá o trono, nem se vende nas cortes.»
(In Agostinho de Ceuta)
Posted in Lugares da vida e da ficção, tagged Agostinho de Ceuta, Memórias do Cárcere, Teatro, Vila Real on Maio 10, 2012| Leave a Comment »
“Faleceu-me ânimo para entrar no teatro de Vila Real, onde mancebos de primoroso engenho, que os há ali para tudo, representavam regularmente. Aquele teatro era de minha família; nunca teria nascido, se eu não tivesse escrito um mau drama, que dediquei a meu tio. Mas que ambiente de mil aromas eu respirava naqueles meus vinte anos! Como as paixões de então me desabrochavam lindas e imaculadas! O que eu via, e esperava dos homens e de Deus!
Na primeira noite da récita, recordo-me eu que fiquei ouvindo de minha tia a história de meu avô assassinado, de meu tio morto no degredo, de meu pai levado pela demência a uma congestão cerebral.”
(In Memórias do Cárcere)
O teatro de Vila Real onde, em 1846, foi representada Agostinho de Ceuta, a primeira peça de teatro de Camilo. O edifício já não existe.
Posted in Edições, tagged A. M. Pires Cabral, Agostinho de Ceuta, António Lopes Mendes, Cadeia da Relação do Porto, Camilo, Camilo Castelo Branco, Casa de Camilo, Casa-Museu de Camilo, Elísio Amaral Neves, Grémio Literário Vila-Realense, José Cabral Teixeira de Morais, Manuel Duarte de Almeida, Mausoléu de Camilo, Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real, Vila Real: Histórias ao Café on Junho 18, 2009| Leave a Comment »
Entre as acções promovidas na Área de Exposições Temporárias do Museu de Vila Real (Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real) conta-se um ciclo de conferências quinzenais (mensais nos anos 2001 e 2004) que se designou por Histórias ao Café e que decorreu entre 3 de Outubro de 1997 e 27 de Dezembro de 2005. Este ciclo procurou “valorizar alguns dos mais importantes aspectos da história local, usando geralmente certos documentos (em parte reproduzidos neste livro) como pretexto museológico; evocar e recrear pela regularidade da sua realização as antigas tertúlias de tanta tradição nas terras da província no séc. XlX e princípio do séc. XX, em particular em Vila Real”[…]; “sensibilizar os participantes para as questões do património lato sensu; e contribuir para o esforço do sentimento de pertença à comunidade”.
“Para a apresentação dos temas convidaram-se personalidades com diferentes formações, que se responsabilizaram pela investigação (na sua grande maioria acompanhados pelo coordenador do projecto, Elísio Amaral Neves) e comunicação, a que se sucedia, no dia programado, um espaço de debate, por vezes bem animado, que possibilitou uma melhor compreensão da identidade vila-realense da comunidade ao longo dos tempos”.
O livro agora disponibilizado on-line reúne “os textos dos 182 temas publicados nas 162 fichas distribuídas nos dias das sessões (coleccionáveis e arquiváveis em parte própria) e justifica-se, entre tantas outras razões, como forma de reconhecer o inequívoco entusiasmo que atingiu todos os conferencistas, muitos deles responsáveis por mais de uma comunicação, cujo conteúdo, à medida que a iniciativa se foi consolidando e progredindo no tempo, se foi tornando igualmente, cada vez mais exigente e completo.”
Por ser uma das Terras com maior tradição camiliana, este facto não deixou de ter expressão concreta nos temas abordados, podendo o leitor encontrar neste livro informação directa e indirectamente ligada à vida e à obra de Camilo Castelo Branco, designadamente:
– 1ª Edição do “Agostinho de Ceuta, p.33;
– O Mausuléu de Camilo, p. 90;
– António Lopes Mendes, p. 161;
– Manuel Duarte de Almeida, poeta vila-realense, 164;
– Camilo e a Taça, p. 302;
– José Cabral Teixeira de Morais, p. 331;
– Camilo Castelo Branco e a Cadeia da Relação, p. 365;
– Camilo e Vila Real, p. 429.