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Posts Tagged ‘Agostinho de Ceuta’

«Cobarde é aquele que mendiga braços quando tem dois para fazer estalar o peito de um Homem.»
(In Agostinho de Ceuta)

 

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«Sabeis o que é perder uma mulher que se ama… vê-la perdida e ouvir o brado íntimo da consciência dizer-nos que é perdida… para sempre? É aquilo que converte uma sociedade de homens em peleja de tigres! É uma cousa só imitada pelos vulcões no momento da irrupção! É tormento que nos mandou o inferno!»
(In Teatro – Agostinho de Ceuta)

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«A honra não dá o trono, nem se vende nas cortes.»
(In Agostinho de Ceuta)

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“Faleceu-me ânimo para entrar no teatro de Vila Real, onde mancebos de primoroso engenho, que os há ali para tudo, representavam regularmente. Aquele teatro era de minha família; nunca teria nascido, se eu não tivesse escrito um mau drama, que dediquei a meu tio. Mas que ambiente de mil aromas eu respirava naqueles meus vinte anos! Como as paixões de então me desabrochavam lindas e imaculadas! O que eu via, e esperava dos homens e de Deus!
Na primeira noite da récita, recordo-me eu que fiquei ouvindo de minha tia a história de meu avô assassinado, de meu tio morto no degredo, de meu pai levado pela demência a uma congestão cerebral.”
(In Memórias do Cárcere)


O teatro de Vila Real onde, em 1846, foi representada Agostinho de Ceuta, a primeira peça de teatro de Camilo. O edifício já não existe.

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Entre as acções promovidas na Área de Exposições Temporárias do Museu de Vila Real (Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real) conta-se um ciclo de conferências quinzenais (mensais nos anos 2001 e 2004) que se designou por Histórias ao Café e que decorreu entre 3 de Outubro de 1997 e 27 de Dezembro de 2005. Este ciclo procurou “valorizar alguns dos mais importantes aspectos da história local, usando geralmente certos documentos (em parte reproduzidos neste livro) como pretexto museológico; evocar e recrear pela regularidade da sua realização as antigas tertúlias de tanta tradição nas terras da província no séc. XlX e princípio do séc. XX, em particular em Vila Real”[…]; “sensibilizar os participantes para as questões do património lato sensu; e contribuir para o esforço do sentimento de pertença à comunidade”.
“Para a apresentação dos temas convidaram-se personalidades com diferentes formações, que se responsabilizaram pela investigação (na sua grande maioria acompanhados pelo coordenador do projecto, Elísio Amaral Neves) e comunicação, a que se sucedia, no dia programado, um espaço de debate, por vezes bem animado, que possibilitou uma melhor compreensão da identidade vila-realense da comunidade ao longo dos tempos”.
O livro agora disponibilizado on-line reúne “os textos dos 182 temas publicados nas 162 fichas distribuídas nos dias das sessões (coleccionáveis e arquiváveis em parte própria) e justifica-se, entre tantas outras razões, como forma de reconhecer o inequívoco entusiasmo que atingiu todos os conferencistas, muitos deles responsáveis por mais de uma comunicação, cujo conteúdo, à medida que a iniciativa se foi consolidando e progredindo no tempo, se foi tornando igualmente, cada vez mais exigente e completo.”
Por ser uma das Terras com maior tradição camiliana, este facto não deixou de ter expressão concreta nos temas abordados, podendo o leitor encontrar neste livro informação directa e indirectamente ligada à vida e à obra de Camilo Castelo Branco, designadamente:
1ª Edição do “Agostinho de Ceuta, p.33;
O Mausuléu de Camilo, p. 90;
António Lopes Mendes, p. 161;
Manuel Duarte de Almeida, poeta vila-realense, 164;
Camilo e a Taça, p. 302;
José Cabral Teixeira de Morais, p. 331;
Camilo Castelo Branco e a Cadeia da Relação, p. 365;
Camilo e Vila Real, p. 429.

VILA REAL: HISTÓRIAS AO CAFÉ” – PDF

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