«Duas maravilhas então ocorreram: nunca mais Leonor se lastimou da sua desgraça.
E se acontecia Maria ou Álvaro olharem-na com piedade, sorri ela, e dizia:
– O espírito é feliz; e as dores abrandaram muito, desde que metade do corpo morreu. Vejo-me meia morte, e não me aterro.
A outra maravilha foi o remoçar-se-lhe o rosto, até à formosura que ela naturalmente conservaria, com vida quieta e bonançosa, nos seus vinte e nove anos…»
(In O Romance dum homem rico)
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O Romance dum homem rico
Posted in Extratos da obra, tagged Álvaro, Corpo, Espírito, maravilha, Maria, morte, O Romance dum homem rico on Outubro 13, 2015| Leave a Comment »