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Posts Tagged ‘António de Macedo’


Convidado:
Ator de primeira linha da sua geração fundou, em 1961, o Teatro Moderno de Lisboa, grupo teatral que passou a integrar, participando em todas as suas peças.
Em 1963, assumiu a direção artística do Teatro Experimental do Porto (TEP), por indicação de António Pedro, onde realizou a sua única experiência como encenador, em “Terra Firme”, de Miguel Torga.
Fez ainda parte de outras companhias, como a companhia de Vasco Morgado e Laura Alves, a companhia Rafael de Oliveira e a companhia sediada no Teatro Maria Matos, tendo realizado numerosas digressões, ao Brasil e a África.
Em 1977, esteve no relançamento do Teatro Nacional D. Maria II, onde permaneceu até 2001. Com o fim da companhia residente do Teatro Nacional, foi dispensado por ser reformado, juntamente com Eunice Munoz, Fernanda Borsatti e Jacinto Ramos. A promessa de que voltariam como atores jubilados, nunca aconteceu.
A sua atividade artística estendeu-se igualmente à rádio e à televisão, tendo sido o primeiro ator a representar na RTP, com o “Monólogo do Vaqueiro” (1957). Para além de ter sido um dos atores que mais teatro fez na televisão, foi também dos primeiros atores a fazer telenovelas, como “Vila Faia” (1982) e “Origens” (1983).
No cinema, estreou-se em 1951, com o filme “Eram 200 Irmãos”, mas foi nos anos 60 que o seu trabalho se tornou mais relevante nesse campo. Da sua filmografia destacam-se “Pássaros de Asas Cortadas” (1963), “Domingo à Tarde” (1965), “O Cerco” (1969), “Cântico Final” (1974) e “Non ou a Vã Glória de Mandar” (1990).
Em 2001 participou no filme “ A Selva” de Leonel Viera e em vários filmes de Manoel de Oliveira.
Cumprindo um velho sonho, protagonizou em 1998, o clássico “Rei Lear”, de William Shakespeare, integrado nas comemorações dos 150 anos do Teatro Nacional e dos 50 anos da sua carreira de ator.
Foi Presidente do Conselho Nacional para a Política da 3.ª Idade e ainda Presidente da Comissão Executiva do Ano Internacional das Pessoas Idosas, em 1999.
Em 1999, foi protagonista da Série “Todo o Tempo do Mundo”, e entre 2000 e 2009 participou em várias novelas, como: “ Olhos de Água”, com o neto mais novo, Henrique de Carvalho, “Filha do Mar”, “Sonhos Traídos”, “ Amanhecer” “ Saber Amar” , “SOS – Criança“ “Inspetor Max”, “Sentimentos”, entre outras.
Em 2001 regressa ao teatro, pela mão de Felipe La Féria, na peça “ Casa do Lago”, com Eunice Munõz.
Em 2009, e depois de oito anos afastado do palco do Teatro Nacional, surge na reabertura da temporada 2009/2010, ao lado de Vergílio Castelo, na peça “ O Camareiro”.
É Conselheiro das Ordens Militares, desde 2006, por nomeação do Presidente da República, Cavaco Silva.

Alguns dos prémios recebidos:
Em 1990 recebeu do Governo Português a Medalha de Mérito Cultural.
Em 1994 recebeu a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique, pelas mãos do então presidente da República.
Em 1998, a Comenda da Ordem de Santiago de Espada.
Prémio de Melhor Ator – 1991
Prémio Bordalo de Imprensa – Carreira – 1995
Comenda da Ordem do Infante D. Henrique (1992) – atribuída pelo Presidente da República, Mário Soares
Comenda da Ordem Militar de Santiago de Espada (1998) – atribuída, em palco aberto, pelo Presidente Jorge Sampaio, após representação da peça “Rei Lear.
Em Junho de 2009, recebeu, juntamente com Eunice Munõz, o Doutoramento Honoris Causa, pela Universidade de Évora.
No dia 26 de Março de 2010, por ocasião do dia Mundial do Teatro, foi distinguido com o grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Santiago de Espada.

Filme a exibir:

Obra Original: Fernando Namora
Adaptação: António de Macedo
Realização: António de Macedo
Sinopse: Jorge dirige o departamento de Hematologia de um hospital. Um dia, chega Clarisse, que sofre de leucemia em estado avançado. Apaixona-se, e Jorge procura, pela primeira vez, salvar um doente. Clarisse morre, apesar de todos os esforços de Jorge que, cada vez mais desencantado, prossegue os seus trabalhos, com experiências de rotina, que sabe serem inúteis.

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