Camilo é preso no Porto, acusado de furto (rapto de Patrícia Emília), por João Pinto da Cunha (tio).
Posted in Notícias breves, tagged cadeia, Camilo Castelo Branco, João Pinto da Cunha, Patrícia Emília, rapto on Outubro 16, 2018| Leave a Comment »
Camilo é preso no Porto, acusado de furto (rapto de Patrícia Emília), por João Pinto da Cunha (tio).
Posted in Opinião, tagged academia, cadeia, Camilo Castelo Branco, Céu, celebrizar, Cruz Malpique, imortalidade on Agosto 5, 2014| Leave a Comment »
«Era Camilo quem dizia haver três maneiras de se celebrizar: ou entrando no céu, ou na academia, ou na… cadeia.
No céu não entrou, com certeza, que ele não foi nenhum pobre de espírito.
A academia pertenceu – mas não nos consta que, alguma vez, lá tivesse posto os pés. Lá saberia porquê.
Na cadeia esteve – não uma, mas duas vezes.
Não ganhou celebridade pela banda do céu – por a porta lhe estar trancada.
Não ganhou celebridade por ser académico – porque a academia não dá celebridade a ninguém. A imortalidade que ela assegura morre no dia seguinte àquele em que o imortal desce à cova. A academia é como as estalagens espanholas do tempo da Maria Castanha: nestas o hóspede só encontrava o que levava consigo; naquela o académico só encontra a dose de imortalidade que leva consigo próprio.
Celebridade também não a ganhou por ter bisado a entrada na cadeia.
E, todavia, Camilo é célebre. Célebre – vamos dizer a coisa depressa – por ser picado do génio. As bexigas não contam.»
Cruz Malpique
Posted in Espírito e graça, tagged cadeia, Ceia, Memórias do Cárcere, Natal, presente on Dezembro 20, 2012| Leave a Comment »
– Ceemos. Na cadeia, uma facada é o mais natural presente que eu podia receber em véspera de Natal.
Que noite de festa!
(In Memórias do cárcere)