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É num clima de colectiva boa disposição que decorre o ateliê de Caligrafia todas as Quartas-feiras ao final da tarde. Um grupo, tão motivado quanto empenhado, ensaia-se na arte dos Calígrafos. A tarefa é tão estimulante quanto desafiante. Deslumbrados com a elegância e perícia com que a nossa “maestrina” exemplifica o desenho de cada letra, avançamos, por tentativa e erro, num esforço sincero de lhe imitar a perfeição. O resultado nem sempre satisfaz, mas a satisfação de aprender e produzir, ainda que timidamente, é sempre largamente compensadora. Com paciência e muita generosidade, a amável professora encontra sempre, entre muitas tentativas goradas, um ou dois exemplos para moralizar as tropas e anunciar: “este (desenho de uma letra) está muito razoável”. Ainda que percebamos a intenção nobre de nos alentar, agarramo-nos a tão reforçador feedback e avançamos mais um pouco com a promessa de em casa “treinar”. Talvez não possamos aspirar ao epíteto de “Calígrafos”, mas como tão eloquentemente proclamava o inspirador desta casa: “Os dias prósperos não vêm do acaso: são granjeados”!
Célia Oliveira
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