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Posts Tagged ‘Camilo Castelo Banco’

1825-2023

«Tal é Camilo, imortal e rútilo, já estudado e ainda por estudar, já conhecido e ainda por conhecer, Camilo multiforme e nunca suficientemente apreendido…»
Alberto Pimentel

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«Camilo é cada vez mais maior, cada vez mais discutido, cada vez mais estudado, cada vez mais amado.»
Albino Forjaz de Sampaio

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Através da visualização do filme “A Princesa e a ervilha”, do realizador Jorgen Lerdam, explica-se às crianças o que é um museu e o que é uma casa-museu … e a Casa-Museu de Camilo.

Vamos visitá-la?

Dia 11 de fevereiro, às 10h30.

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Trata-se de uma exposição coletiva em que os artistas foram convidados a realizar uma obra inspirada na novela de Camilo Castelo Branco – Maria Moisés. Cada um utiliza a técnica da sua preferência, através de pintura, escultura e fotografia.

São 20 os artistas convidados aos quais se pede para fazerem acompanhar a obra de uma memória descritiva que permita aos visitantes a relação desta com o livro do escritor.

Artistas convidados: Adias Machado, Adelaide Morgado, Alexandre Carvalho, Angelina Silva, David Lopes, Encarna de Bejar, Fernando Barbosa, Filomena Fonseca, Georgina Ifigénio, Helena Romão, João Araújo, Joaquim Pimenta, Jorge Braga, José M. Filgueiras Moure, José António Passos, Juan Coruxo, Julie Passos, Lianor Gaspar, Paulo Renato Vieira, Rui Rodrigues Sousa.

Local: Sala de exposições do Centro de Estudos Camilianos

Horário: Segunda-feira a sexta-feira das 09h00 às 17h30

Sábado e Domingo das 10h30 às 12h30 e das 14h30 às 17h30

Data: 15 dezembro 2018 a 28 abril 2019

 

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[…] No meio destas angústias, falta-me só uma: eu não me importo que o banco ultramarino desse à luz mais 4 ladrões inéditos; não me importo que a sociedade se dissolva; o que muito sinto é ter eu de me dissolver; e sinto também que o meu amigo Carvalho [o seu genro] não abunde nas mas ideias. Diz-lhe que o pior é ter a gente de deixar o mundo amanhã ou depois, com a mesma dose de patifes que cá estavam quando entramos. Diz-lhe que a espécie humana foi sempre assim: que no século passado os ladrões eram os nobres que vampirizavam o sangue das classes inferiores; hoje são os burgueses que se estão devorando uns aos outros, porque não há fidalgos que delapidar, nem clero que mandar mendigar, nem povo que se preste a ser roubado. Diz-lhe que as civilizações são todas fatalmente assim. Atribuir a crise social ao luxo é o mesmo que culpar o dezembro por que ele é frio. Não está nos homens o vício: está na instituição. A humanidade vai arrastada por uma onda; mas la virá a ressaca, a reação que a reponha em mar menos aparcelado.

A França já teve três cataclismos e está vigorosa, rica, cheia de indústrias e de desmoralização. Esta ultima qualidade não é boa; mas é fatalmente necessária. Portugal é o país da Europa menos exposto aos grandes cataclismos, e por isso mesmo a nossa prosperidade há de manter-se sempre na mediania em que está. Se fossemos infelizes, ter-se-ia manifestado a febre revolucionaria, o regicídio, os terríveis clamores da fome. O que temos é muitíssimo ladrão […]

 (In Carta de Camilo a sua filha Bernardina Amélia)

 

 

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«A QUEM LER
Esta novela parece demonstrar que sucedem casos incríveis.
O autor conheceu algumas personagens e soube como se passaram as coisas aqui referidas.
Pois, assim mesmo, tão incongruentes lhe parecera que ficou longo tempo indeciso se lhe seria melhor inventá-las para saírem mais verosímeis do que as verdadeiras.
…»

 

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«Admire-lhe primeiro o coração e depois o espírito.»
Soares dos Santos

 

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«Camilo, na sua imensa galeria de produções literárias, deixou bem assinaladas, para os contemporâneos e para os vindouros, as feições do seu talento…
Cada um dos seus romances principais, estudados de per si, e sem a menor referência a outros igualmente importantes, reúne os dotes variados e opulentos da sua individualidade.»

Ricardo Guimarães, Visconde de Benalcanfor

 

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«A pátria de Camilo não é Portugal – a sua pátria verdadeira é o Norte. E poucas terras como Vila Real poderão reivindicar para si o título de sagrado lugar camiliano. Para aqui veio, menino, e moço, e órfão, confiado aos incertos cuidados maternais da tia Rita Emília, irmã daquele Simão Botelho que Camilo salvou do esquecimento eterno, fazendo-o protagonista de uma tragédia – uma das raras tragédias que ainda se escreveu em Portugal. Aqui nasceram o pai e o avô do escritor e também o que viria a ser cunhado – Francisco José de Azevedo, irmão do bom padre António, primeiro mestre de Camilo em letras e virtude. Aqui revelou ele, em verdes anos, feições dominantes do seu carácter, rebelde e pugnaz. Aqui lhe nasceu uma filha, fruto dos amores à margem da lei dos homens e da lei de Deus. Aqui se revelou a sua veia literária como articulista e epistológrafo ao serviço de namorados inábeis para exprimir os seus sentimentos, Aqui foi vago funcionário e dramaturgo representado.

Falar de Camilo em Vila Real é, pois, grave responsabilidade, porque é falar de um santo de casa que faz o milagre de nos reunir ao redor do seu nome e da sua sombra – sombra tutelar, verdadeiro genius loci que invocamos propiciatoriamente para os nossos trabalhos.»

João Bigotte Chorão, In Boletim da Casa de Camilo

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«… Mas abordemos o colosso, o Jeová da literatura portuguesa – Camilo Castelo Branco. Quem quisesse escrever o elogio condigno deste portento de ter, pelo menos, tanto talento como ele.
Não sei que receio me faz estremecer a pena quando vou escrever acerca do Mestre, do homem incomparável que ocupa lugar de honra na esplêndida galeria dos imortais.»

Trindade Coelho

 

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