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Posts Tagged ‘Cancioneiro Alegre’

«O tempo é dinheiro e as palavras de mais são desperdícios.»
(In Cancioneiro alegre)

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«Chorar é bom! Quem me dera
Nos tempos que já lá vão!
Quando moço o coração
Ao romper da primavera
Sobressaltado tremia;
E da terra toda em flor
Juntava à doce harmonia
doces lágrimas d´amor!
(In Cancioneiro alegre)

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«Tudo o que nos alegre, poema ou tolice, é um raio da misericórdia divina»
(In Cancioneiro alegre)

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«O burro é triste por fora, mas alegre por dentro; e não poucas vezes se ri dos seus homónimos de dois pés.»
(In Cancioneiro alegre)

 

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«A seriedade é uma doença, e o mais sério dos animais é o burro»
(In Cancioneiro Alegre)

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Biblioteca Pública Municipal do Porto

 [Ao falar de Augusto Soromenho]

Nunca vi ninguem  que tivesse tantas artes de ganhar inimigos. […] Elle não tinha flôres, nem bifes, nem fraques. Era escrevente em um escriptorio de barreiras, percebia doze escassos vintens por dia, desvelava as noites lendo de emprestimo livros obsoletos; e, nas horas feriadas ao seu emprego quotidiano, ia à livraria publica affligir o empregados pedindo livros em linguas mortas, como se os anemicos e romanticos funccionarios da bibliotheca de S. Lazaro pudessem conhecer e carrejar os pulvureos folios-maximos dos Santos Padres.
Em um d’estes ordinarios conflitos de Soromenho com os guarda salas, por causa da MAGNA BIBLIOTHECA PATRUM ET SCRIPTORUM ECCLESIASTICORUM o encontrou um jornalista [Camilo, claro!] que lia chronicas de frades para estudar o milagre e a lingua, e encher-se de historia, de fé e de vernaculidade.
Camilo Castelo Branco
(In Cancioneiro Alegre)

Consta-nos que entre os concorrentes, se apresenta o Sr. Camilo Castelo Branco. Se no Porto há vislumbre de respeito ao talento, nem a Câmara pode deixar de o apresentar ao Governo como candidato, nem o Governo de o revestir das funções que solicita. A imprensa não é uma coisa absolutamente insignificante neste país, e a imprensa não podia abster-se de protestar contra o escândalo da exclusão. O Sr. Camilo Castelo Branco é um dos escritores mais fecundos do País, e , indiscutivelmente, o primeiro romancista português.
[…] A rejeição do Sr. Camilo Castelo Branco seria um verdadeiro abuso, uma prevaricação municipal.
Alexandre Herculano 
(In Jornal do Comércio)

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