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Posts Tagged ‘Comunidade de Leitores’

«- Era o que as núpcias demonstravam, como diz a lei romana. Era Inocêncio. O sangue de Pedro vinha a ser o dinheiro de Inocêncio. Lá está o axioma que diz: O dinheiro é sangue. Um filho só pode ser filho de quem é seu pai, quando não herda oitenta contos de outro que foi casado com sua mãe.»
(In O Sangue)

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«Via, porque um primeiro amor é capaz de corrigir as imperfeições da criação, mescabadas por poetas; um primeiro amor, se entrasse no coração omnipotente de Deus, sairia com mais formosos mundos; um primeiro amor faz julho em outubro quando se sente e não nos dá um capítulo tolerável quando se recorda.»
(In A mulher fatal)

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«-Não os faças ricos: obriga-os a procurar a virtude pelo caminho da pobreza… Meu filho, o anjo do infortúnio faz muito menos vítimas que o demónio do ouro.»

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«- Não sejas tão absoluta nas tuas respostas, Carlota. A desobediência é um crime.
– E o suicídio, minha tia?
– O suicídio é o maior dos crimes, porque é desprezo do divino remédio nas dores passageiras desta vida»
(In Carlota Ângela)

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A Comunidade de Leitores da Casa de Camilo pretende ser um grupo de pessoas que partilharão informação sobre a vida e a obra de Camilo Castelo Branco, podendo assim alargar os seus conhecimentos.

«Marcos Freire Pamplona tinha vinte e sete anos. Era o dono do melhor palácio e mais antigos apelidos da fidalguia portuense…
…Marcos não era casado.
A mãe de seu filho não lhe chamava esposo, e assim mesmo cuidava que a sua união com ele estava santificada e abençoada pelo anjo de Deus e de ambos…»
(In A doida do Candal)

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A Comunidade de Leitores da Casa de Camilo pretende ser um grupo de pessoas que partilharão informação sobre a vida e a obra de Camilo Castelo Branco, podendo assim alargar os seus conhecimentos.

«… São horas: vamos, que os jantares portugueses, às duas da tarde, principiam a derrancar-se … Agora reparo! – disse impetuosa e jovialmente o fidalgo- – O Sr. Gassiot está outro homem! Que cor! Que olhos! Que mavórcio aprumo!… Está curado!… Vela o milagre do doutor?!
– Que doutor?!
– O doutor Cupido! Pois quem deveria de ser?!»
(In A Enjeitada)

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Novamente com Machado de Assis e as “Memórias póstumas de Brás Cubas”

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1 de outubro de 1860, Camilo entrega-se à prisão, cansado de tanto fugir e de tanto se esconder. 

«Como passei a primeira noite do cárcere: Às nove horas da noite os guardas correram os ferrolhos, e rodaram a chave da pesada porta do meu cubículo, a qual rangia estrondosamente nos gonzos.
Estava sozinho…»
(In Memórias do Cárcere)

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Detidos por livre e espontânea vontade na cadeia, e envoltos de alguns capítulos das “Memórias do Cárcere”, quando se comemora os 150 anos da sua publicação, a comunidade de leitores pretende assim, no local onde foram escritas estas histórias, partilhar conhecimentos e sentimentos de um modo mais autêntico e verdadeiro, assim como sentiu e viveu Camilo Castelo Branco.

«Desci um dia às enxovias da Relação. Demorei-me no antro, onde morava o carrasco, aposentadoria devoluta, desde que o último morreu, em 1833, às mãos do povo.
Nem todos os carrascos ali viviam agrilhoados como tigres necessários à vindicta da humanidade. Um velho executor de alta justiça, adido ao tribunal da Relação, quando a decrepitude lhe desnervou as pernas, tinha licença de sair a aquecer ao sol de Deus as mãos com que tinha estrangulado dúzias de gargantas de filhos de Deus. Os rapazes assobiavam-no nas ruas, e ele dizia com sorriso de bondade: Nosso Senhor vos guarde das minhas unhas
(In Memórias do Cárcere)

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A Comunidade de Leitores da Casa de Camilo pretende ser um grupo de pessoas que partilharão informação sobre a vida e a obra de Camilo Castelo Branco, podendo assim alargar os seus conhecimentos.

Memórias do Cárcere, publicado em 1862
Em 1 de outubro de 1860, dava entrada na Cadeia da Relação do Porto, Camilo Castelo Branco, o maior romancista da língua portuguesa. Acusado de haver seduzido e raptado uma jovem mulher, Ana Plácido, que interesses familiares tinham obrigado a casar com um rico negociante muito mais velho do que ela…
“Memórias do Cárcere” representa o relato da experiência vivida pelo “Gigante de Seide” nos calabouços de uma prisão particularmente dura e primitiva. Uma obra que assenta na Paixão e na Tragédia.

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