«Saudades são securas…»
(In Duas horas de leitura)
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Pensamento da semana
Posted in Pensamento da semana, tagged Duas horas de leitura, Saudade, secura, ser on Junho 12, 2022| Leave a Comment »
Noites de Insónia, Comunidade de Leitores da Casa de Camilo, dia 6 de março, às 21h30, com o conto “Do Porto a Braga”, na Casa de Camilo – Centro de Estudos.
Posted in Noites de Insónia, tagged Casa de Camilo, Do Porto a Braga, Duas horas de leitura, João Paulo Braga, Noites de Insónia on Março 1, 2019| Leave a Comment »
“O título deste escrito, como veem, é modesto. Os trabalhos e mortificações de Fernão Mendes Pinto são uma patuscada confrontados com as angústias deste viageiro, que convida os leitores piíssimos a compadecerem-se das aventuras de quatro homens que foram… a Braga!”
(In Duas horas de leitura)
A iniciativa tem como objetivos principais fomentar o gosto pela leitura dos textos de Camilo Castelo Branco e proporcionar a partilha de abordagens e de interpretações da prosa do romancista de São Miguel de Seide.
Para cada sessão é sugerida a leitura prévia de um texto de Camilo, o qual é cedido gratuitamente pela Casa de Camilo, desde que solicitado para o endereço eletrónico geral@camilocastelobranco.org.
Formador: João Paulo Braga
Local: Casa de Camilo – Museu (S. Miguel de Seide, Vila Nova de Famalicão)
Público-alvo: maiores de 16 anos (número máximo de 30 participantes por sessão).
Pensamento da semana
Posted in Pensamento da semana, tagged conveniência, demónio, Duas horas de leitura, Homem, sujeito on Agosto 6, 2017| Leave a Comment »
«O demónio para a conveniência é muito melhor sujeito que o homem.»
(In Duas horas de leitura)
Santos e romarias
Posted in Extratos da obra, tagged alegre, Cana verde, Duas horas de leitura, imaginação, romaria, Sirandinha on Junho 14, 2017| Leave a Comment »
“Saímos para a romaria, não menos alegres que o populacho que enchia a estrada.
Comunicavam-nos a sua alegria de bailadeiras incansáveis, com o vestido arregaçado a meia perna, e os garridos lenços soltos ao capricho das evoluções lúbricas da Sirandinha e Cana verde. Chasqueávamos os carroções, tirados por parelhas de gemebundos bois, costa acima por aqueles algares de Vila Nova de Gaia, a trasbordarem cabeças de numerosíssimas famílias que se empilhavam, sabe Deus como.
Aproveitamos o ridículo de tudo, e até do sério tirávamos o sal que a nossa alegre imaginação lhe emprestava.”
(In Duas horas de leitura)
Pensamento da semana
Posted in Pensamento da semana, tagged amor, Duas horas de leitura, mistério, resguarda, santo, santuário on Julho 3, 2016| Leave a Comment »
«O amor mais santo é o que mais se resguarda no santuário do mistério.»
(In Duas horas de leitura)
Pensamento da semana
Posted in Pensamento da semana, tagged Duas horas de leitura, Homem, morrer, sepultura on Junho 29, 2014| Leave a Comment »
«Pode-se morrer mais que uma vez. A sepultura é que é só uma para cada homem.»
(Duas horas de leitura)
Casa de Maria do Adro, em Vilarinho da Samardã
Posted in Lugares da vida e da ficção, tagged Alma, Duas horas de leitura, Inocência, Maria do Adro, pobre, rapariga, saúde on Janeiro 23, 2014| Leave a Comment »
«Estes anéis, dera-mos Maria do Adro…
Era filha de uma viúva pobre. Tinha dezassete anos. Fora bonita até aos quinze; depois, uma enfermidade emagreceu-lhe a face, amareceu-lhe a pele, e sugou-lhe a seiva que viçava em flores por todo aquele rir e olhar de descuidosa inocência. À mudança de semblante correspondeu a da alma.
Fez-se melancólica e taciturna. Não arranchava para dançar de roda, nem cantava nas espadeladas do linho. Chamavam-lhe “nona” as azougadas companheiras, e ela o que respondia às provocações era: “Andai, andai, raparigas; eu também me diverti assim, quando tinha saúde.»
(In Duas horas de leitura)
Braga
Posted in Lugares da vida e da ficção, tagged Braga, Duas horas de leitura on Outubro 29, 2013| Leave a Comment »
«Eis aqui um povo que adormeceu rezando o terço e os versos de S. Gregório, e acordou para levar ao templo o coração lavado com que se deitou! Aquele capote, forrado de baeta, com este calor que faz, é sem dúvida um grande saco de penitência debaixo do qual se escondem os cilícios expiatórios, quando vão à missa, e o garrafão do verdasco, quando voltam para casa.»
(In Duas horas de Leitura)
Porto
Posted in Lugares da vida e da ficção, tagged Anatomia, Duas horas de leitura, Faculdade de Medicina, Porto on Julho 10, 2012| Leave a Comment »
Lisboa, minha pátria
Posted in Lugares da vida e da ficção, tagged Duas horas de leitura, filho bastardo, Lisboa on Agosto 23, 2011| Leave a Comment »
«Aos meus dez anos, levantou-se uma tempestade no seio da minha família. Uma vaga levou meu pai à sepultura; outra atirou comigo de Lisboa, minha pátria, para um torrão agro e triste do norte; e a outra… Não merece crónica a outra: arrebatou-me um esperançoso património. Foi bem pregada a peça para que eu não tivesse a impudência de nascer, a despeito da moral jurídica, filho bastardo de não sei que nobre.»
(In Duas horas de Leitura)