Posted in Extratos da obra, tagged abril, Acácia, Camilo Castelo Branco, Casa de Camilo, inflore, Jorge on Abril 21, 2020| Leave a Comment »
Durante a febre
À porta do sepulcro, ainda volto a face
Para ver-te chorar, ó mãe do filho amado,
Que vê, como num sonho, a cena do trespasse…
– Sorver-lhe o eterno abismo o pai idolatrado.
Talvez que ele, a sonhar, te diga: «Mãe não chore
Que o pai há-de voltar…» Quem sabe se virei?
Quando a Acácia do Jorge ainda outra vez enflore,
Chamai-me, que eu de abril nas auras voltarei.
Camilo Castelo Branco
Posted in Notícias breves, tagged Boas Festas, Casa de Camilo, Correspondência, Jorge, Natal, Nuno on Dezembro 24, 2018| Leave a Comment »
«Os filhos ainda estão comigo. O Nuno vai depois do Natal para Coimbra. Tem lá um filho de minha irmã, estudante de medicina, que promete dirigi-lo. O Jorge não vai. Tenho-lhe mestre em casa, que sabe tanto como o aluno.»
(In Correspondência)
Posted in Espírito e graça, tagged Camilo Castelo Branco, Jorge, Teófilo Braga on Fevereiro 16, 2012| Leave a Comment »
Durante largo tempo, as relações de Camilo e de Teófilo Braga foram o menos amistosas possível. Teófilo não poupava Camilo; Camilo pagava-lhe na mesma moeda, e com juros.
Uma vez, Camilo falando com o seu sobrinho José de Azevedo Castelo Branco, comentou, referindo-se ao filho Jorge, no primeiro período da loucura:
– Pobre desgraçado! Era um rapaz inteligente. Mas, que quer, meu sobrinho?
Meteu-se-lhe na cabeça ler as obras do Teófilo… Aconteceu-lhe isto!
Casa de Camilo 