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Posts Tagged ‘José Viale Moutinho’

 José Viale Moutinho com a obra “Monstruosidades do Tempo do Infortúnio”, venceu o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, de 2018.
O prémio de 2019 foi entregue a Francisco Duarte Mangas, com “Pavese café Ceuta”.

https://www.famalicao.pt/famalicao-e-ape-distinguem-jose-viale-moutinho-francisco-duarte-mangas-e-helena-carvalhao-buescu

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O livro “Monstruosidades do Tempo do Infortúnio”, de José Viale Moutinho, venceu por unanimidade o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, instituído pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e pela Associação Portuguesa de Escritores (APE). A entrega do galardão irá decorrer em novembro, durante a Semana do Conto, organizada pela Casa de Camilo em colaboração com as escolas do concelho.

 

O júri considerou que “estes contos de José Viale Moutinho, servidos por uma ironia mordaz numa prosa exigente e sadia, transportam a estranheza e o absurdo de situações resgatadas a tempos e atmosferas distantes, para outras ‘monstruosidades’ destes novos ‘tempos do infortúnio’”.

A atribuição do prémio a José Viale Moutinho, que o conquista pela segunda vez, foi decidida por unanimidade no dia 24 de setembro, em reunião do júri, composto por Fernando Batista, José Manuel de Vasconcelos e Paula Mendes Coelho.

O Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, instituído em 1991, destina-se a galardoar anualmente uma obra em língua portuguesa de um autor português ou de país africano de expressão portuguesa, publicada em livro, 1.ª edição, no decurso do ano de 2018. O valor monetário deste Grande Prémio é de 7.500 euros para o autor distinguido.

José Viale Moutinho nasceu no Funchal, em 1945, e estreou-se na literatura em 1968 com a novela “Natureza Morta Iluminada”. Jornalista e escritor, tem atualmente várias obras editadas, algumas delas traduzidas nas mais diversas línguas, como o russo, búlgaro, castelhano, alemão, italiano, catalão, asturiano e galego.

Foi diretor da APE, da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, do Círculo de Cultura Teatral e presidente da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, sendo ainda sócio do Pen Clube Português, da Academia de Letras de Campos de Jordão (Brasil) e membro honorário da Real Academia Galega.

Ficcionista e poeta, José Viale Moutinho é autor de cerca de meia centena de livros para crianças, bem como de trabalhos nas áreas de investigação de Literatura Popular, da Guerra Civil de Espanha e da deportação espanhola nos campos de concentração nazis, bem como de estudos sobre Camilo e Trindade Coelho.

 

 

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José Viale Moutinho foi o vencedor com a obra “Monstruosidades do tempo do infortúnio”.

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Peregrinação Camiliana à volta de uma obra infinita.

LUCÍLIA MONTEIRO

 O escritor José Viale Moutinho vasculhou todos os recantos possíveis à procura dos contos, novelas curtas, romances breves, cartas e polémicas que compõem a obra de Camilo

 VALDEMAR CRUZ

 Será difícil alguém dizer com segurança qual a dimensão real da imensa obra deixada por Camilo castelo Branco. Se por vezes se fala das assíduas revelações da já célebre arca de Pessoa, neste caso há a certeza de, apesar de muito ser o já conhecido, também muito é quanto está por conhecer, em particular no domínio da correspondência do escritor. José Viale Moutinho, escritor, em colaboração com o Círculo de Leitores, lançou mãos a uma empreitada difícil, não isenta de riscos, mas traduzida agora no lançamento de um volumoso primeiro volume onde se incluem – e esse é o título – “Camiliana – Todos os contos, novelas curtas e romances breves”, que terá um segundo volume em dezembro. A obra será apresentada ao fim da tarde de hoje na Casa de Camilo, em S. Miguel de Seide, Vila Nova de Famalicão.

 O terceiro volume, com edição prevista para janeiro, será uma antologia das cartas. Viale explica que “há milhares de cartas disponíveis” e revela-se “impressionado com os milhares de outras cartas que andam por aí e que são sonegadas, ou então perderam-se”.

 Este é um dos problemas inerentes à prolífica atividade literária de um homem como Camilo. Num levantamento feito em 1988, mas considerado já desatualizado em algumas vertentes, da responsabilidade do escritor Alexandre Cabral, tido como um dos grandes conhecedores da obra camiliana, estabelecia-se uma estimativa de 30 mil páginas escritas correspondentes às 133 obras originais; duas mil páginas de polémicas; 2 600 páginas de escritos diversos e avulsos; 569 páginas das obras alheias que verteu para português; e 15 mil páginas de correspondência, além de outros escritos.

 CRÓNICAS E TEXTOS POLÉMICOS

 O quarto volume, programado para março, incluirá crónicas, textos polémicos e artigos escolhidos. Esta é uma das vertentes em que Camilo revelava toda uma incomparável mestria, com críticas demolidoras à burguesia dominante. Revela-se aqui, por outro lado, uma faceta de jornalista sempre disponível para um nível de polémica que nem sempre se ficava pelas trocas de galhardetes impressos. Não raras vezes dali decorriam reações violentas de quantos se sentiam atingidos.

 

Há muito dedicado e apaixonado pelo universo camiliano, José Viale Moutinho admite ter começado a construir esta ligação muito cedo, a partir de uma biblioteca de família muito recheada de obras do autor de “Amor de Perdição” e Júlio Diniz. “Aquilo fascinava-me muito.

Depois fui penetrando nas partes mais desconhecidas”.

 É o que acontece com os volumes cuja publicação agora se inicia. No caso dos contos, por exemplo, Camilo, explica Viale Moutinho, “procedia como com a maioria dos romances e das novelas: fazia-os passar pelo crivo dos jornais, escrevendo-os muitas vezes à sobreposse, reservando-se a mais aturada revisão quando os passava para livros”.

 Neste primeiro dos dois volumes dedicados às ficções curtas, o responsável pela recolha, prefácio e notas destaca algumas peças.

Desde logo a que surge a abrir, até por se tratar do primeiro conto (ou romance?) de Camilo publicado com a sua assinatura. Trata-se de “A última vitória de um conquistador”, escrito tinha Camilo apenas 23 anos e quando viva ainda em Vila Real. Publicado em oito folhetins no jornal portuense “O Eco Popular”, entre 29 de março e 12 de abril de 1848, é apontado como sendo a sua mais antiga ficção.

 O texto foi publicado em livro em 1925, ano da comemoração do centenário do nascimento do escritor, a inaugurar a Coleção Diário de Notícias. Na opinião de Viale, o interessante desta obra está no modo como nos mostra “um autor ainda incipiente e influenciado pelo moralismo de Alexandre Herculano”. Revelava-se já, porém, “um observador atento ao universo em que se movia, sobretudo na boémia portuense, aos casamentos obrigados das filhas para salvar os naufrágios financeiros dos pais e as suas consequências funestas, com amantes e suicídios à mistura”.

 “MARIA! NÃO ME MATES QUE SOU TUA MÃE!”

 Há depois, escreve Viale num texto de introdução, um outro conto “algo bizarro e desfasado da sua prosa, capaz de arrancar lágrimas às pedras da rua”. É o texto sobre um caso ocorrido na época e intitulado “Maria! Não Me Mates Que Sou Tua Mãe!”. Romance de faca e alguidar, foi escrito para suprir, parece que com sucesso, às necessidades de dinheiro do escritor.

 Um outro destaque possível neste volume com 700 páginas vai para “A Infanta Capelista”, cuja primeira edição para as livrarias foi feita por Viale Moutinho em 1984. O coordenador desta coleção considera o conto “o mais raro espécime da bibliografia ativa de Camilo Castelo Branco”. A novela contém em si mesma uma história tão atribulada quanto fantástica, narrada ao longo de várias páginas com a habitual graça e ironia de um Viale que se percebe recolher um grande prazer em penetrar em toda a mundividência camiliana.

 Bastará dizer, e apenas para dar algumas pistas, que as páginas da impropriamente chamada primeira edição desta novela começaram por embrulhar bacalhau, açúcar e outros artigos em venda numa mercearia na Rua de Santo António, atual 31 de janeiro, no Porto.

 Escasso seria aqui o espaço para detalhar o quanto está por trás deste conto, como escasso é sempre o tempo para absorver a infinidade de histórias, episódios, casos, detalhes da vida de Camilo a brotar em permanência de qualquer conversa com Viale Moutinho sobre o escritor.

 Percebe-se-lhe a admiração e o fascínio pela criatividade daquele que considera o primeiro profissional das letras em Portugal.

Curiosamente, e não obstante tão intensa produção, e tão vasto ser o conjunto dos seus admiradores, Camilo, que “nunca se meteu com Eça” e revelava “um grande culto pelos clássicos”, no fundo “só tem um discípulo: Agustina Bessa Luís”. Nenhum dos dois gostava de música.

 Fonte: Expresso

 

 

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O número 1 da coleção «Camiliana», subordinado ao título “Todos os Contos, Novelas Curtas e Romances Breves de Camilo Castelo Branco” vai ser apresentado, pela primeira vez, em S. Miguel de Seide, Vila Nova de Famalicão.

Este é o primeiro de quatro volumes publicados pelo Círculo de Leitores, com organização, recolha, prefácio e notas do escritor e jornalista, José Viale Moutinho.

 


 

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Justificou a doação dizendo: “É na Casa de Camilo, em S. Miguel de Seide, que se deve reunir tudo quanto a Camilo diz respeito. Seide é o sítio de Camilo”.



José Viale Moutinho é um dos maiores colecionadores de edições estrangeiras de Camilo.

 

 

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José Viale Moutinho, membro de honra da Real Academia Galega, já tinha sido galardoado, entre outros, com o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, o Pedrón de Honra, o Prémio Edmundo de Bettencourt e o Prémio Nacional de Reportagem Norberto Lopes, da Casa da Imprensa.
Recentemente, a sua obra ‘Camilo Castelo Branco: Memórias fotobiográficas’ teve uma menção honrosa no Prémio Grémio Literário para estudos sobre o século XIX.
Os Prémios Rosalía de Castro já galardoaram os escritores de língua portuguesa José Saramago, Agustina Bessa Luís, Sophia de Mello Breyner, António Lobo Antunes e Rubem Fonseca.
Os prémios vão ser entregues em Setembro, num sarau literário no salão nobre do Palácio de Fonseca, a reitoria da Universidade de Santiago de Compostela, entidade que, com o Conselho da Cultura, coorganiza o evento.
Fonte: DNotícias

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O ensaísta e escritor José Viale Moutinho doou o seu espólio camiliano ao Município de Vila Nova de Famalicão, enriquecendo o legado da Biblioteca da Casa de Camilo, de S. Miguel de Seide. A proposta para a doação do acervo foi aprovada por unanimidade em reunião do executivo camarário, realizada nesta quarta-feira, dia 14 de setembro. Ao todo, serão oferecidos 344 títulos de cariz camiliano. Entre as obras oferecidas, destaque para raros volumes de Camilo publicados no estrangeiro, nomeadamente no continente asiático e países de leste, como a tradução romena de “Amor de Perdição”, realizada por Alexandre Popescu.
Viale Moutinho, um dos maiores colecionadores de edições estrangeiras do romancista, editou em 2009 a obra “Memórias Fotobiográficas de Camilo Castelo Branco (1825-1890)”, da editorial Caminho. Foi nessa altura que anunciou a doação e a justificou: “É na Casa de Camilo, em S. Miguel de Seide, que se deve reunir tudo quanto a Camilo diz respeito. Seide é o sítio de Camilo”.
Viale Moutinho, que já foi jornalista, é escritor premiado e autor de uma vasta obra sobre Camilo, que o “marcou muito” e pelo qual mantém “o culto camiliano”. Neste sentido, continuará a desenvolver trabalhos sobre o romancista, tendo alguns já adiantados, como é o caso de Camilo e o Porto e o livro das visitas à Casa de Camilo de Seide, bem como um álbum de desenhos de Jorge Castelo Branco, filho de Camilo e Ana Plácido, como referiu ainda o autor.
Fonte: Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão

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O infortúnio e a tendência aventurosa de Camilo Castelo Branco são responsáveis pelos mitos que se desenvolveram à sua volta. O escritor é um dos principais responsáveis (senão o primeiro) por essa aura, não só perante o carácter heterogéneo da sua obra (desde o romance ao ensaio e às memórias), mas também pelo mistério que sempre alimentou sobre a sua própria vida, a começar nas origens, e a continuar no seu espírito aventuroso… Camilo Castelo Branco – Memórias Fotobiográficas (1825-1890) de José Viale Moutinho conduz-nos com mestria no percurso multifacetado de um nossos maiores escritores, mas, mais do que isso, leva-nos ao Portugal profundo do século XIX, que o autor de Amor de Perdição representa e descreve. Figura muitas vezes desconhecida, apesar do sucesso dos seus livros e da paixão que suscita ainda hoje em tantos leitores, Camilo protagonizou uma vida atribulada de romântico que teve a lucidez de se libertar dos constrangimentos de escola que esterilizaram outras promessas. Homem cultíssimo, estudioso exaustivo da história e da sociedade, romancista fecundo — Camilo soube ultrapassar as poderosas baias românticas, indo ao encontro das tendências modernas do seu tempo. A partir de uma personalidade muito forte, o retrato que encontramos de Camilo é a representação de alguém cujo talento resulta de um cadinho onde se misturam ingredientes quase explosivos da sociedade antiga e da sociedade contemporânea, que o escritor procura contraditoriamente compreender.
(mais…)

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A obra “Memórias Fotobiográficas de Camilo Castelo Branco”, de José Viale Moutinho (Editorial Caminho, 2009) foi, em minha opinião, um dos acontecimentos editoriais/culturais do ano transacto. Das palpitantes, quase romanescas e rocambolescas memórias fotobiográficas se trata (1825 – 1890) toda a vida de Camilo). Que se lêem com indizível prazer, custa a crer que alguém se tenha deixado confundir e até contaminar com a tragédia da sua vida, como aconteceu com o autor de o Amor de Perdição. O prazer da leitura e a exaltação da imagem devem-se a quem organizou, após porfiada investigação, estas memórias quase inacreditáveis, como se quem as organizasse tivesse procurado um Camilo de ficção, deslumbrante, heróico.
Viale Moutinho era seguramente um dos camilianos melhor posicionados para esta empreitada de que resultou um livro extraordinário, quase um novo romance sobre esse Camilo que já escrevera sobre si próprio, em 1886, em São Miguel de Seide, hoje santuário obrigatório onde os seus cultores o podem reverenciar: “A minha vida foi tão extraordinariamente infeliz que não poderia acabar como a da maioria dos desgraçados. Quando se ler este papel, eu estarei gozando a primeira hora de repouso. Não deixo nada. Deixo um exemplo. Este abismo a que me atirei é o término da vereda viciosa por onde as fatalidades me encaminharam”.
Está aqui reunida uma boa parte do tempo camiliano, a atmosfera que conheceu, desde a Lisboa em que nasceu e de onde partiu órfão até à casa de São Miguel de Seide onde se irá consumar a tragédia do seu suicídio após o Dr. Edmundo Machado, jovem e célebre oftalmologista, lhe ter dado a notícia da perda de visão. A mesma casa onde viveu infortunado com o drama dos seus dois filhos, um louco e o outro estroina. Falamos do mesmo Camilo que não tinha ilusões quanto à simbiose total entre si e a sua obra: “Eu sou um homem que conto a minha vida quando não posso, por ignorância, contar a vida alheia”.
Concretamente, de que livro extraordinário estamos a falar? As cerca de 600 imagens que compõem esta obra respeitam a fotografias, retratos, desenhos e documentos que testemunham a vida de romancista, afinadamente seleccionados. Temos ali imagens que fazem parte dos álbuns clássicos mas também fotografias raras como é o caso daquela que foi tirada a 2 de Junho de 1890, dia seguinte ao suicídio de Camilo, mostrando o grande amigo do escritor Freitas Fortuna junto do seu caixão. Estão ali os documentos e as imagens da Lisboa em que nasceu e de onde partiu para Vilarinho de Samardã. Lemos as opiniões dos outros e as opiniões de Camilo sobre figuras tão díspares como Castilho, Herculano ou Vieira de Castro. É uma antologia de amor sobre um dos vultos mais dúcteis da literatura portuguesa, aquele que nos obriga, tal como Aquilino, a ter um dicionário sempre à mão. A fotobiografia mostra o que há de intrinsecamente empolgante no biografado. Camilo foi extremamente culto, atirou-se febrilmente à escrita, cultivou o jornalismo, a crítica, a polémica, o folhetim, a tradução, a poesia, o teatro, o conto, o romance; órfão aos 10 anos parte para Vila Real, instala-se em Ribeira de Pena, tem um casamento precoce (um verdadeiro desastre) prepara-se para ingressar na universidade, estuda para padre, dedica-se a amores tumultuosos, leva uma vida de arruaceiro, dedica-se à boémia no Porto, cidade com quem manterá toda a vida uma relação de amor e ódio.
[…] O amor por Ana Plácido é o acontecimento que tudo transforma: crise de misticismo, ida para o seminário, o “rapto” da mulher de Pinheiro Alves, a sua prisão na Cadeia da Relação do Porto. Escreve desalmadamente, corresponde-se com os grandes da literatura, frequenta tertúlias. Em 1885 alcança o seu sonho: é-lhe concedido o título de visconde de Correia Botelho. Os desgostos acumulam-se, a cegueira provoca-lhe desespero. Tudo se consuma pelas 15h15 de 1 de Junho de 1890.
Camilo é uma eterna surpresa: entre 1851 e 1890, e durante quase 40 anos, escreveu mais de 260 obras, tudo redigido à pena. Deixou um legado importante de textos inéditos, prefácios, ensaios e traduções, os seus investigadores continuam à procura das fronteiras entre o seu realismo e o seu romantismo, embora se saiba que ele flutuava entre a narrativa romântica, o classicismo castigado, não escondendo a sua atracção pela corrente realista, embora se pense que em Eusébio Macário tenha tentado ridicularizar esta escola.
Infelizmente, está em desuso ler devotamente Camilo. Sorte tem aqueles que descobrem Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda, Morgado de Agra de Freires, o protagonista de A Queda dum Anjo; sorte tem aqueles que lêem a Brasileira de Prazins, A Filha do Arcediago ou Memórias do Cárcere. Pode muito bem acontecer que comece aqui o princípio de um grande fascínio pelo nosso maior romântico, na obra, na vida e na morte. E aí estas Memórias Fotobiográficas podem dar um empurrão decisivo.
Beja Santos
In Vidas Alternativas

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