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Posts Tagged ‘Karen Blixen’


Convidado:
António Antunes publicou os seus primeiros cartoons no diário lisboeta “República”, em Março de 1974. No final do mesmo ano, ingressou no semanário “Expresso” onde continua a publicar as suas obras. Dos prémios recebidos destacam-se: Grande Prémio do XX International Salon of Cartoons (Montreal, Canadá, 1983), 1º Prémio de Cartoon Editorial do XXIII International Salon of Cartoons (Montreal, Canadá, 1986), Grande Prémio de Honra do XV Festival du Dessin Humoristique (Anglet, França, 1993), Award of Excellence – Best Newspaper Design, SND – Estocolmo, Suécia (1995) Premio Internazionale Satira Politica (ex-æquo, Forte dei Marmi, Itália, 2002), Grande Prémio Stuart Carvalhais (Lisboa, Portugal, 2005) e o Prix Presse Internationale (Saint-Just-le-Martel, França, 2010). Realizou exposições individuais em Portugal, França, Espanha, Brasil, Alemanha, China e Luxemburgo. Foi júri de salões de desenho humorístico em Portugal, Brasil e Grécia, Sérvia, Turquia e Itália. António dedica-se também ao design gráfico, à escultura, à medalhística e é o autor da animação plástica da Estação de Metro – Aeroporto, (2012) em Lisboa, constituída por caricaturas de personalidades de relevo da cidade, realizadas em pedra encastrada.

Presidiu ao júri da nona edição do World Press Cartoon, salão de que é director desde a sua fundação em 2005.

 

Filme a exibir:

 

A Festa de Babette
Realizador: Gabriel Axel
Género: Drama
Classificação: M/18
Origem: Dinamarca
Ano: 1987
Dur.: 130 min.

Sinopse: Na desolada costa da Dinamarca vivem Martina e Philippa, as belas filhas de um devoto clérigo que prega a salvação através da auto-abstinência. As duas raparigas sacrificam a paixão da juventude pela fé e dever, e mesmo muitos anos após a morte do pai, elas continuam a manter vivos os seus austeros ensinamentos entre a gente daquela aldeia. Mas com a chegada de Babette, uma misteriosa refugiada da Guerra Civil na França, a vida das irmãs e do pequeno povoado começa a mudar. Rapidamente, Babette convence-as a experimentar algo extraordinário – uma refeição à francesa, um verdadeiro “gourmet”! A sua festa escandaliza os mais idosos habitantes locais. Mas, afinal quem é esta desconhecida e talentosa Babette, que aterroriza esta gente piedosa com a perspetiva de perder a alma por gostarem tanto de um prazer terreno?

 

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OUT OF AFRICA (título original)
ENTRE DOIS AMORES (título no Brasil)
ÁFRICA MINHA (título em Portugal)

Quantas vezes já peguei no DVD “AFRICA MINHA” e obriguei o leitor a mostrá-lo no ecrã lá de casa ? E é um momento em que recordo o grande espanto de sentimentos que foi, nos meus olhos e na minha alma, a sua primeira exibição – estou agora a referir-me ao cinema – na pantalha do S. Jorge.

No fundo estou a saudar uma quase intimidade com o livro de Karen Blixen e com o filme do realizador Sydney Pollack.

Porquê intimidade ?

Porque também já caminhei entre os rugidos do leão da anhara ?

Porque o meu jeep de outros tempos também voou diante de uma manada de elefantes ?

Porque as zebras lá do Quénia vestem o mesmo casaco riscado de outras que conheci nas terras da Lunda ?

Porque, também na região do Bembe, nasce o café num corrupio de flores brancas – até que o campo se torna vermelho com o amadurecer das bagas ?

Porque os Kikuyu desenham sorrisos tão leves como os quicongos ou os bailundos ?

Porquê intimidade ?

E enquanto tanto me pergunto, sigo na avioneta do filme (apenas essa) os caminhos do céu, de florestas e savanas. E ainda está nos meus ouvidos todo o eco das marimbas apesar das sinfonias de Mozart, as que se ouviam na casa de Karen Blixen.
Carlos Brandão Lucas

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