«Camilo não foi historiador, e faz gala em não o ser, mas é um dos exemplos mais frisantes de que não há história sem boa literatura.»
Justino Mendes de Almeida
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Camilo visto por… Justino Mendes de Almeida
Posted in Camilo visto por, tagged Camilo Castelo Branco, exemplo, historiador, Justino Mendes de Almeida, literatura on Janeiro 18, 2023| Leave a Comment »
Camilo visto por… João Bigotte Chorão
Posted in Camilo visto por, tagged Camilo Castelo Branco, enigma, João Bigotte Chorão, literatura, obra, rosto on Setembro 14, 2022| Leave a Comment »
«Eis um homem que não precisa de apelido para ser identificado na vida e na literatura. Dizemos Camilo – e esse nome chega para designar um rosto e uma obra inconfundíveis. Camilo evoca «o romance do romancista», tão dramático como o das suas personagens, e uma longa fila de livros, que toda a gente conhece ao menos de título: Amor de Perdição, Novelas do Minho… Camilo, que constitui todo um capítulo, e fundamental, da literatura portuguesa do século XIX e é tema de especialistas, foi sempre um autor popular: lêem-no tantos letrados como o homem da rua. É popular e ao mesmo tempo complexo, vasto e vário pelo número de títulos e a diversidade de géneros, como um continente ou uma floresta que nunca se conhece por mais que se explore. Há segredos, zonas recônditas que talvez nunca se revelem – nem ao explorador mais animoso e mais audaz. Quem é Camilo? Um enigma que se levanta numa encruzilhada da literatura para desafiar a nossa paciência e a nossa perspicácia.»
(In O essencial sobre Camilo)
1 de junho 1890/2022 – 132 anos
Posted in Opinião, tagged 1 de junho de 1890, 2022, Camilo Castelo Branco, ilustre, literatura, Luís Magalhães, morte on Junho 1, 2022| Leave a Comment »
«Numa tarde do princípio de junho desse angustiado e revolto ano de 1890, tão cortado de sobressaltos, agitações e desgraças, no calmo e verdejante retiro aldeão da sua casa de S. Miguel de Ceide, e nesse gabinete de trabalho em que o cercavam os seus adorados livros, companheiros fiéis de toda uma vida de intensa actividade literária. Camilo Castelo Branco, convencido do irremediável infortúnio que condenava os seus derradeiros dias à treva perpétua, abria por sua própria mão as portas de bronze da Morte, metendo na cabeça uma bala de revólver.
Mas essa bala fatal, que cortava o fio da existência, já tão gasto e adelgaçado pelo sofrimento, rompia também, de vez, os últimos filamentos da nossa tradição literária. Porque a verdade é que, com esse glorioso vulto de escritor, se extingue a linhagem clássica e romântica, e com ele morre a velha língua portuguesa. É um ciclo que se encerra nesse trágico epílogo duma grande vida, laboriosa e fecunda. O seu mausoléu não é apenas a jazida fúnebre dum literato ilustre: é a sepultura de toda uma literatura morta.»
Luís de Magalhães
Camilo visto por…
Posted in Camilo visto por, tagged boa, Camilo, exemplo, historiador, Justino Mendes de Almeida, literatura on Março 24, 2021| Leave a Comment »
«Camilo não foi historiador, e faz gala em não o ser, mas é um dos exemplos mais frisantes de que não há história sem boa literatura.»
Justino Mendes de Almeida
Camilo visto por… Bigotte Chorão
Posted in Camilo visto por, tagged Camilo, identificar, João Bigotte Chorão, literatura, nome, obra, rosto, vida on Agosto 7, 2019| Leave a Comment »
«Eis um homem que não precisa de apelido para ser identificado na vida e na literatura. Dizemos Camilo – e esse nome chega para designar um rosto e uma obra inconfundíveis. »
João Bigotte Chorão
Camilo visto por… Cândido Figueiredo
Posted in Camilo visto por, tagged Camilo, Cândido Figueiredo, corajoso, fiel, linguagem, literatura, portuguesa, Trabalho on Dezembro 12, 2017| Leave a Comment »
«Camilo é dos mais fiéis e corajosos lidadores da milícia literária. Não pede baixa do serviço, nem a aceita, enquanto a mão lhe brandir a pena, e do cérebro lhe brotarem ideias. Este homem não é um literato, é uma literatura. As suas obras reunidas constituem uma biblioteca selectíssima, que representa um longo e seríssimo trabalho, e que é para os estudiosos a mais completa escola da boa linguagem portuguesa.»
Cândido Figueiredo
Camilo visto por… Trindade Coelho
Posted in Camilo visto por, tagged esplêndida, galeria, Honra, imortal, literatura, mestre, portuguesa, talento, Trindade Coelho on Janeiro 19, 2016| Leave a Comment »
«… Mas abordemos o colosso, o Jeová da literatura portuguesa – Camilo Castelo Branco. Quem quisesse escrever o elogio condigno deste portento de ter, pelo menos, tanto talento como ele.
Não sei que receio me faz estremecer a pena quando vou escrever acerca do Mestre, do homem incomparável que ocupa lugar de honra na esplêndida galeria dos imortais.»
Trindade Coelho
Camilo visto por… Trindade Coelho
Posted in Camilo visto por, tagged Camilo Castelo Banco, imortal, literatura, mestre, portento, Trindade Coelho on Agosto 12, 2015| Leave a Comment »
«… Mas abordemos o colosso, o Jeová da literatura portuguesa – Camilo Castelo Branco. Quem quisesse escrever o elogio condigno deste portento de ter, pelo menos, tanto talento como ele.
Não sei que receio me faz estremecer a pena quando vou escrever acerca do Mestre, do homem incomparável que ocupa lugar de honra na esplêndida galeria dos imortais.»
Trindade Coelho
Camilo visto… por Pinho Leal
Posted in Camilo visto por, tagged Camilo Castelo Branco, egoísta, escritor público, invejoso, literatura, Pinho Leal on Novembro 21, 2013| Leave a Comment »
«Não aprecio o Camilo Castelo Branco, como homem e na sua vida íntima; mas como escritor público, faço-lhe justiça. Mas ainda há mais.
O meu nome era obscuro e quase desconhecido em literatura. O Camilo viu parte da minha obra e fez-lhe elogios muito além do meu merecimento – se não fosse ele ainda o dicionário estava hoje inédito, e talvez ainda morresse. O Camilo será mau, mas não é egoísta nem invejoso.»
Pinho Leal
Camilo visto por… Vicente Arnoso
Posted in Camilo visto por, tagged Camilo Castelo Branco, génio, literatura, Vicente Arnoso on Agosto 20, 2013| Leave a Comment »
«Camilo ficará iluminado com o seu génio esta nossa querida e abençoada terra portuguesa, enquanto nela bater puro e imaculado um coração que seja, na evocação dos seus personagens para sempre vivos, desde as páginas maravilhosas e intensamente dramáticas do “Amor de Perdição” até à “Queda dum Anjo”, a mais bela obra de ironia e graça de toda uma literatura.»
Vicente Arnoso