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Ciclo de Conferências

ESTÓRIAS DO MINHO

Narrativas no Feminino de uma geografia identitária

A MULHER NO MINHO OITOCENTISTA

O caso de Ana Augusta Plácido

Programa

20 de novembro de 2021 – 16h00

São Miguel de Seide – Auditório do Centro de Estudos Camilianos

16h00 – Sessão de abertura

Em representação do Consórcio Minho Inovação:
Marta Coutada – Secretária Intermunicipal da CIM do Ave

Bruno Caldas – Primeiro Secretário da CIM do Alto Minho

Rafael Amorim – Primeiro Secretário da CIM do Cávado

José Manuel de Oliveira – Diretor da Casa de Camilo e do Centro de Estudos Camilianos

Pedro Oliveira – Vereador da Cultura da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão

16h10 – Momento musical

Romance – Arthur Napoleon

Piano – Rui Mesquita

Mazurka – E. A. Vianna

Piano – Rui Mesquita

Dança – Diana Leal

16h20 – Conferência

As mulheres na família e na sociedade do século XIX
Irene Maria de Montezuma de Carvalho Mendes Vaquinhas – Doutorada em História e Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Investigadora Integrada do Centro de História da Sociedade e da Cultura.

16h50 – Momento teatral

Ana Plácido em São Miguel de Seide
Texto de A.M. Pires Cabral

interpretado pela atriz Ana Paula Borges Pinto

17h00 – Mesa Redonda

Irene Maria de Montezuma de Carvalho Mendes Vaquinhas – Doutorada em História e Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Investigadora Integrada do Centro de História da Sociedade e da Cultura.

Luciene Pavanelo – Professora de Literatura Portuguesa da Universidade Estadual Paulista (UNESP), no Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas do Campus de São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil.

João Paulo Braga – Docente e Investigador do Centro de Estudos Filosóficos e Humanísticos da Universidade Católica Portuguesa.

José Manuel de Oliveira (Moderação) – Diretor da Casa de Camilo e do Centro de Estudos Camilianos. Investigador do CITCEM da Faculdade de Letras do Porto.

17h30 – Momento musical

Ó fonte que estais chorando – Francisco Lacerda

Piano – Rui Mesquita

Voz – Maria Gil

Valsa Rosa

Piano – Rui Mesquita

Violino – Mariana Domingues

 
17h45 – Sessão de Encerramento
Pedro Oliveira – Vereador da Cultura da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão

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«Hermenegilda casou com o morgado de Custóias, e é hoje uma das mais respeitáveis senhoras de Amarante. Bento de Castro da Gama já foi três vezes deputado pelo Minho, e está muito gordo. Eu vou vivendo como Deus é servido, pasmado do muito que tenho visto.»
(In Cenas da Foz)

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«Era uma tarde de agosto de 1867, passeava eu, com um aprazível trato, nos arrabaldes de Lisboa, e comparávamos a desamena e árida vegetação daquelas gândaras com os arvoredos e verdejantes vales do Minho.
Ali por perto de Odivelas me disse o meu amigo Luís da Silva:
– Entremos por esta azinhaga que não tem saída. Isto vai dar àquela casinha branca. Mora lá um velho a quem te vou apresentar. Mas quem sabe se o homem morreu?! Há três anos que o não vi… »
(In Livro de consolação)

 

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«O revólver e a navalha são as armas mais frequentes dos camponeses do Minho. Já não usam o forte pau de carvalho ou lódão argolado. Em terras de Barroso ainda não penetrou alguma das armas dos cobardes. O Barrosão, quando quer bater ou evitar que lhe batam, estona um esgalho de cerquinho ou de marmeleiro, põe-o de molho três dias e três noites em um poça e depois…»
(In Ecos Humorísticos do Minho)

 

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«A grande individualidade de Camilo Castelo Branco, à parte toda a exegese crítica da sua obra, será para esse canto do Minho o que foi Herculano para Vale de Lobos, Flaubert para Croisset, Victor Hugo para Jersey ou Guernesey.»
José Augusto Vieira

 

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«Em testemunho da regalada leitura que V. Ex.ª me deu com o seu Minho, lhe ofereço uma das novelas de cá. O Minho tem o romanesco da árvore e o romance da família. A paisagem sugeriu-lhe, meu caro poeta, as prosas floridas do ridente livro.»
(In O Comendador – Novelas do Minho)

 

 

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No tempo de Camilo Castelo Branco, século XIX, o nosso país tinha um sistema de transportes muito rudimentar, onde as vias marítimas e fluviais detinham primazia.
O desenvolvimento económico, social, político e cultural estavam, portanto, dependentes dos próprios meios de transporte. Se estes fossem lentos, atrasados, inseguros e pequenos, a mobilidade não se fazia, ou fazia-se muito lentamente.
No Minho de Camilo a produção era quase exclusivamente agrícola, mas superior à média nacional. Era necessário um sistema eficaz de transportes, uma vez que, a conservação dos alimentos não estava suficientemente desenvolvida e a rapidez com que os alimentos eram colocados nos mercados era determinante para o sucesso comercial. Surge, então, o comboio, muito mais rápido que os burros e as caleches.

Camilo nas suas constantes deambulações pelo país, em especial pelo norte, deslocava-se de burro, cavalo, caleche e, às vezes, de comboio.

No ateliê “De burro ou de caleche” vamos ver as diferenças entre os meios de transportes da aldeia e da cidade. Vamos construir puzzles gigantes e brincar com plasticina.

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