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Posts Tagged ‘morte’

«Entretanto escreve romances, história, sustenta polémicas, escreve milhares de cartas, arde, vive, gargalha, luta, palpita, sofre, até que em 1890, aos sessenta e cinco anos, desenganado de que a cegueira não tinha cura, mete um tiro num ouvido e morre passadas algumas horas. Terminara a odisseia amarga da vida daquele que fora o maior dos romancistas, o mais potente lutador, a mais sensível alma do seu tempo.»
Albino Forjaz de Sampaio

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José Augusto Pinto de Magalhães, marido de Fanny Owen, morre em Lisboa

http://www.camilocastelobranco.org/index2.php?co=71&tp=3&cop=145&LG=0&mop=205&it=paginas

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«Numa tarde do princípio de junho desse angustiado e revolto ano de 1890, tão cortado de sobressaltos, agitações e desgraças, no calmo e verdejante retiro aldeão da sua casa de S. Miguel de Ceide, e nesse gabinete de trabalho em que o cercavam os seus adorados livros, companheiros fiéis de toda uma vida de intensa actividade literária. Camilo Castelo Branco, convencido do irremediável infortúnio que condenava os seus derradeiros dias à treva perpétua, abria por sua própria mão as portas de bronze da Morte, metendo na cabeça uma bala de revólver.

 Mas essa bala fatal, que cortava o fio da existência, já tão gasto e adelgaçado pelo sofrimento, rompia também, de vez, os últimos filamentos da nossa tradição literária. Porque a verdade é que, com esse glorioso vulto de escritor, se extingue a linhagem clássica e romântica, e com ele morre a velha língua portuguesa. É um ciclo que se encerra nesse trágico epílogo duma grande vida, laboriosa e fecunda. O seu mausoléu não é apenas a jazida fúnebre dum literato ilustre: é a sepultura de toda uma literatura morta.»

Luís de Magalhães

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«Agora, em suma, que o viver sem gozar é um triste, se não estúpido, prelúdio de morte…»
(In Amor de salvação)

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«Aqui, mortais, termina esse contrato,
Que tem por condição isto que vedes:
Um pó, que nestas pedras se confunde,
Resolve desta vida o problema.
Retratos deste pó, só demais temos
Um sopro animador, que a Deus se torna.»
(In Epitáfio)

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«Respira-se a morte da alma em toda a parte.»
(In Mistérios de Lisboa)

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«Dizem que a minha sepultura será aquecida pela glória. Que parvoiçadas aí se dizem!»
(In Quatro horas inocentes)

 

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«O dia do repouso é o primeiro da morte (…) Ninguém repousa nesta vida…»
(In Livro de Consolação)

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«Chega a morte! Vejo-a, sinto-a.

A luz dos olhos se apaga…

Vem, meu filho, abraça e beija

De teu filho a face fria.

Limpa-lhe o rosto orvalhado,

Não de pranto, que eu não choro,

Mas de suor da agonia.

Não me fujas, filho; imprime

Na tua alma esta imagem.

Daqui a pouco à voragem

Resvalou teu pobre pai.

Vem também, santa das dores,

Receber o extremo ai!

Não me vás levar flores

À sepultura, não vás.

Leva-me os filhos felizes,

Leva-os contigo e verás

Que me aquece a luz da vida

Na sepultura esquecida,

Onde enfim hei de ter paz!»

               Camilo Castelo Branco

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30 agosto de 1884, morre Maria Isabel da Costa Macedo, esposa de Nuno Castelo Branco

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