«Na última noite do carnaval, que justamente aos 8 dias do mês de fevereiro, do corrente ano, pelas 9 horas e meia da noite entrava no Teatro de S. João, desta heroica e muito nobre e sempre leal cidade, um dominó de cetim.»
(In Cenas contemporâneas)
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Noite de carnaval
Posted in Extratos da obra, tagged Carnaval, Cenas Contemporâneas, fevereiro, noite, Teatro S. João on Fevereiro 20, 2023| Leave a Comment »
Julho
Posted in Extratos da obra, tagged julho, Lisboa, noite, O Romance dum homem rico, Olivais on Julho 27, 2022| Leave a Comment »
«Era no último dia de julho daquele ano de 1832
Álvaro Teixeira e sua mãe saíram de Lisboa numa tarde de muita calma, e foram gozar a fresca da noite nos Olivais…»
(In O Romance dum homem rico)
Um Santo Natal!
Posted in Direcção Casa de Camilo, tagged cantigas, Ecos humorísticos do Minho, Natal, noite, Porto on Dezembro 22, 2021| Leave a Comment »
Espírito e graça
Posted in Espírito e graça, tagged aldeia, almoço, cear, chá, comida, Como se casou Silvestre, jantar, noite, rabeia on Abril 15, 2020| Leave a Comment »
«- Credo! Vossemecê bebe chá por almoço?!
– Pois então!
– Ora essa! Cá em casa há chá, que o compra meu tio padre João, mas é para as dores de barriga. À minha boca nunca ele foi, em boa hora o diga!
– As comidas fortes dão-se bem com o seu estômago?
– Ora de dão! Nunca estive doente dois dias a fio.
– Costuma cear?
Pudera não! Almoço, janto, merendo e ceio: é o costume cá de casa; é vossemecê?
– Eu começo agora, desde que vim para a aldeia, a comer melhor; mas não pude ainda habituar-me a cear.
– Pois quem não ceia toda a noite rabeia: é o ditado dos velhos. Então não come mais nada?»
(In Como se casou Silvestre)
Espírito e graça
Posted in Espírito e graça, tagged Camilo, casino, noite, Póvoa de Varzim, roleta, zero on Dezembro 4, 2014| Leave a Comment »
Camilo estava a passar o mês de agosto na Póvoa de Varzim. Ora, apareceu por lá um sujeito que manifestava prosápias de literato, fora apresentado ao romancista, volta e meia fazia-se encontrado com ele – e Camilo tinha de o aturar. Uma noite, saía camilo do casino quando o tal sujeito ia a entrar.
– Acabo de perder vinte mil réis à roleta e logo pensei no meu ilustre amigo! – exclamou o romancista.
– Ah, sim? – disse o sujeito, desvanecido – Mas pensou em mim, porquê?
Camilo, imperturbável:
– Porque saiu o zero!