«Num moço honrado, o coração, antes de impor prazeres, impõe deveres.»
(In Noites de Lamego)
Posts Tagged ‘Noites de Lamego’
Pensamento da semana
Posted in Pensamento da semana, tagged coração, dever, Honra, moço, Noites de Lamego, Prazer on Agosto 14, 2022| Leave a Comment »
Noites de insónia, com “Tramoias desta vida”, dia 19 de maio, às 21h30, na plataforma ZOOM.
Posted in Noites de Insónia, Uncategorized, tagged Casa de Camilo, João Paulo Braga, Noites de Insónia, Noites de Lamego, Tramoias desta vida on Maio 17, 2021| Leave a Comment »
A iniciativa tem como objetivos principais fomentar o gosto pela leitura dos textos de Camilo Castelo Branco e proporcionar a partilha de abordagens e de interpretações da prosa do romancista de São Miguel de Seide.
«O morgado de Pinhatel era homem de quarenta anos, vicioso dissipador, e escalavrado pela libertinagem. Balbina tinha dezasseis anos, costumes irrepreensíveis, muita saúde, e muita alegria. Parece que a natureza os desligava; mas o demónio…»
(In Tramoias desta vida, Noites de Lamego)
Para cada sessão é sugerida a leitura prévia de um texto de Camilo, o qual é cedido gratuitamente pela Casa de Camilo, desde que solicitado para o endereço eletrónico: geral@camilocastelobranco.org
Formador: João Paulo Braga
A sessão realizar-se-á na plataforma Zoom
Inscrição para o endereço eletrónico: geral@camilocastelobranco.org
Noites de insónia, com “Conhecimentos úteis (Lãs e algodões) ”, dia 11 de novembro, às 21h30, na plataforma ZOOM.
Posted in Noites de Insónia, tagged Conhecimentos úteis, João Paulo Braga, Lãs e algodões, Noites de Insónia, Noites de Lamego on Novembro 8, 2020| Leave a Comment »
A iniciativa tem como objetivos principais fomentar o gosto pela leitura dos textos de Camilo Castelo Branco e proporcionar a partilha de abordagens e de interpretações da prosa do romancista de São Miguel de Seide.
«A Inglaterra tem lá consigo este provérbio: “O carneiro é o termómetro da prosperidade de um povo.” Ora vejam onde está a prosperidade!
E nós, os portugueses, temos muito mais barões que carneiros! E, depois que temos rebanhos de barões, pedimos frades; e de carneiros apenas se lembram alguma vez os legisladores para lançarem contribuições aos lavradores, para não pagarem o imposto, comem os carneiros.»
(In Noites de Lamego)
Download do PDF ““Conhecimentos úteis (Lãs e algodões) ”
http://www.camilocastelobranco.org/doc.php?co=66
Formador: João Paulo Braga
A sessão realizar-se-á na plataforma Zoom
Inscrição para o endereço eletrónico: geral @camilocastelobranco.org
Noites de insónia, com “A formosa das violetas”, dia 9, às 21h30, na plataforma ZOOM.
Posted in Noites de Insónia, tagged A formosa das violetas, Casa de Camilo, João Paulo Braga, Noites de Insónia, Noites de Lamego on Setembro 7, 2020| Leave a Comment »
«A fortuna dava-lhe formosas mulheres para o coração, e desvelados amigos para o espírito, e também para a mesa.»
(In A formosa das violetas, Noites de Lamego)
A iniciativa tem como objetivos principais fomentar o gosto pela leitura dos textos de Camilo Castelo Branco e proporcionar a partilha de abordagens e de interpretações da prosa do romancista de São Miguel de Seide.
Para cada sessão é sugerida a leitura prévia de um texto de Camilo, o qual é cedido gratuitamente pela Casa de Camilo, desde que solicitado para o endereço eletrónico geral@camilocastelobranco.org
Download do PDF “A formosa das violetas”
http://www.camilocastelobranco.org/doc.php?co=64
Formador: João Paulo Braga
A sessão realizar-se-á na plataforma Zoom
Inscrição para o endereço eletrónico: geral@camilocastelobranco.org
Vitória da tolice
Posted in Extratos da obra, tagged César ou João Fernandes, Noites de Lamego, Vitória da tolice on Abril 2, 2013| Leave a Comment »
No dia seguinte, estava o comendador Leituga em Sobreiras examinando um porco de raça inglesa, que recolhia de ser exposto e proposto a prémio.
– Abençoado sejas tu que tão perfeito saíste! – exclamava o comendador coçando o cevado no focinho.
– E foi premiado! – disse um outro comendador circunstante.
– Premiado! – Acudiu João Fernandes. – Pois cá premeia-se os animais?
– E reprovam-se os vegetais, que estudam francês – acrescentou César, que acertara de estar no círculo cujo centro era o porco premiado.
João Fernandes derramou o olho vesgo sobre o chacoteador, e disse:
– Cuidado com as ventas, Augusto César!… Olha que eu não desatendo ninguém. Fala bem que ninguém te fala mal. Eu falava com o porco.
– Para falares com quem te entenda… – redarguiu o académico.
(In Noites de Lamego)
Semana Camiliana em Lamego
Posted in Notícias breves, tagged 150 anos de Noites de Lamego, Camilo Castelo Branco, Noites de Lamego, Teatro Ribeiro Conceição on Fevereiro 14, 2013| Leave a Comment »
A corrupção está no ar
Posted in Extratos da obra, tagged Corrupção, Noites de Lamego, O tio egresso e o sobrinho bacharel on Setembro 6, 2011| Leave a Comment »
Sobrinho – A corrupção está no ar.
Tio – Cuidei que o ar deste século era um clarão.
Sobrinho – É um clarão corrupto. Quer meu tio objurgar contra o progresso? A actualidade palpita mesmo debaixo da mão de ferro dos noitibós. Os preconceitos foram espalmados bob o rolo da imprensa. O velho edifício está a derruir-se. Choverá quarenta dias e quarenta noites óleo de mamona com que a humanidade ficará limpa. Salve-se numa arca, meu tio. De bichos , leve só galinhas, coma e durma; e, se tiver pomba, que mandar à descoberta do mundo velho, dou-lhe de conselho que a coma também.
(In Noites de Lamego)
Pensamento da semana
Posted in Pensamento da semana, tagged amor, Deus, mulher, Noites de Lamego, vida on Julho 31, 2011| Leave a Comment »
«O amor é a vida, Deus é a vida, e o amor é Deus, e Deus é a mulher.»
(In Noites de Lamego)
Pensamento da semana
Posted in Pensamento da semana, tagged brios, coração, Noites de Lamego, poder on Julho 17, 2011| Leave a Comment »
«Os brios podem tudo que o coração não pode.»
(In Noites de Lamego)
César ou João Fernandes?
Posted in Extratos da obra, tagged César ou João Fernandes, Noites de Lamego on Julho 13, 2011| Leave a Comment »
Caso Novo!
Que tempos estes de prosa férrea, prosa negra, vilã e esmagadora de toda a alma, que puxa a destinos extraordinários! – exclama César, ao longo da praia, com os lhos postos nas duas senhoras, que ele via acocoradas a apanharem seixinhos. – Não se ajeita acaso nenhum – continuava César – em que um homem possa distinguir-se aos olhos da mulher, que ama! Afora a distinção, que dá um carro bem puxado de cavalos jaezados lustrosamente, e outra distinção menos ruidosa de possuir acções nos bancos, uma só conheço eu que algumas vezes tem vingado; é a tolice sem horizontes, a tolice que vence a razão, porque a razão do homem é limitada, e a razão da mulher é limitadíssima, e a tolice sem limites abrange o mundo moral e físico, abrange os dois sexos, e há-de abranger um terceiro, quando a civilização o tiver inventado.
(In Noites de Lamego)