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Posts Tagged ‘Noites de Lamego’

«Num moço honrado, o coração, antes de impor prazeres, impõe deveres.»
(In Noites de Lamego)

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A iniciativa tem como objetivos principais fomentar o gosto pela leitura dos textos de Camilo Castelo Branco e proporcionar a partilha de abordagens e de interpretações da prosa do romancista de São Miguel de Seide.

«O morgado de Pinhatel era homem de quarenta anos, vicioso dissipador, e escalavrado pela libertinagem. Balbina tinha dezasseis anos, costumes irrepreensíveis, muita saúde, e muita alegria. Parece que a natureza os desligava; mas o demónio…»
(In Tramoias desta vida, Noites de Lamego)

Para cada sessão é sugerida a leitura prévia de um texto de Camilo, o qual é cedido gratuitamente pela Casa de Camilo, desde que solicitado para o endereço eletrónico: geral@camilocastelobranco.org

Formador: João Paulo Braga
A sessão realizar-se-á na plataforma Zoom
Inscrição para o endereço eletrónico: geral@camilocastelobranco.org

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A iniciativa tem como objetivos principais fomentar o gosto pela leitura dos textos de Camilo Castelo Branco e proporcionar a partilha de abordagens e de interpretações da prosa do romancista de São Miguel de Seide.

«A Inglaterra tem lá consigo este provérbio: “O carneiro é o termómetro da prosperidade de um povo.” Ora vejam onde está a prosperidade!
E nós, os portugueses, temos muito mais barões que carneiros! E, depois que temos rebanhos de barões, pedimos frades; e de carneiros apenas se lembram alguma vez os legisladores para lançarem contribuições aos lavradores, para não pagarem o imposto, comem os carneiros.»
(In Noites de Lamego)

Download do PDF ““Conhecimentos úteis (Lãs e algodões) ”

http://www.camilocastelobranco.org/doc.php?co=66

Formador: João Paulo Braga
A sessão realizar-se-á na plataforma Zoom
Inscrição para o endereço eletrónico: geral @camilocastelobranco.org

 

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«A fortuna dava-lhe formosas mulheres para o coração, e desvelados amigos para o espírito, e também para a mesa.»
(In A formosa das violetas, Noites de Lamego)

 

A iniciativa tem como objetivos principais fomentar o gosto pela leitura dos textos de Camilo Castelo Branco e proporcionar a partilha de abordagens e de interpretações da prosa do romancista de São Miguel de Seide.

Para cada sessão é sugerida a leitura prévia de um texto de Camilo, o qual é cedido gratuitamente pela Casa de Camilo, desde que solicitado para o endereço eletrónico geral@camilocastelobranco.org

Download do PDF “A formosa das violetas”

http://www.camilocastelobranco.org/doc.php?co=64

Formador: João Paulo Braga
A sessão realizar-se-á na plataforma Zoom
Inscrição para o endereço eletrónico: geral@camilocastelobranco.org

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No dia seguinte, estava o comendador Leituga em Sobreiras examinando um porco de raça inglesa, que recolhia de ser exposto e proposto a prémio.
– Abençoado sejas tu que tão perfeito saíste! – exclamava o comendador coçando o cevado no focinho.
– E foi premiado! – disse um outro comendador circunstante.
– Premiado! – Acudiu João Fernandes. – Pois cá premeia-se os animais?
– E reprovam-se os vegetais, que estudam francês – acrescentou César, que acertara de estar no círculo cujo centro era o porco premiado.
João Fernandes derramou o olho vesgo sobre o chacoteador, e disse:
– Cuidado com as ventas, Augusto César!… Olha que eu não desatendo ninguém. Fala bem que ninguém te fala mal. Eu falava com o porco.
– Para falares com quem te entenda… – redarguiu o académico.
(In Noites de Lamego)

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O Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, iniciou ontem, dia 13 de fevereiro, uma semana dedicada à memória de Camilo Castelo Branco, para assinalar os 150 anos da primeira edição da obra “Noites de Lamego”.
Uma exposição, um colóquio, um recital de música e uma peça de teatro fazem parte do programa.

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Sobrinho – A corrupção está no ar.
Tio – Cuidei que o ar deste século era um clarão.
Sobrinho – É um clarão corrupto. Quer meu tio objurgar contra o progresso? A actualidade palpita mesmo debaixo da mão de ferro dos noitibós. Os preconceitos foram espalmados bob o rolo da imprensa. O velho edifício está a derruir-se. Choverá quarenta dias e quarenta noites óleo de mamona com que a humanidade ficará limpa. Salve-se numa arca, meu tio. De bichos , leve só galinhas, coma e durma; e, se tiver pomba, que mandar à descoberta do mundo velho, dou-lhe de conselho que a coma também.
(In Noites de Lamego)

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«O amor é a vida, Deus é a vida, e o amor é Deus, e Deus é a mulher.»
(In Noites de Lamego)

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«Os brios podem tudo que o coração não pode.»
(In Noites de Lamego)

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Caso Novo!
Que tempos estes de prosa férrea, prosa negra, vilã e esmagadora de toda a alma, que puxa a destinos extraordinários! – exclama César, ao longo da praia, com os lhos postos nas duas senhoras, que ele via acocoradas a apanharem seixinhos. – Não se ajeita acaso nenhum – continuava César – em que um homem possa distinguir-se aos olhos da mulher, que ama! Afora a distinção, que dá um carro bem puxado de cavalos jaezados lustrosamente, e outra distinção menos ruidosa de possuir acções nos bancos, uma só conheço eu que algumas vezes tem vingado; é a tolice sem horizontes, a tolice que vence a razão, porque a razão do homem é limitada, e a razão da mulher é limitadíssima, e a tolice sem limites abrange o mundo moral e físico, abrange os dois sexos, e há-de abranger um terceiro, quando a civilização o tiver inventado.
(In Noites de Lamego)

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