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Posts Tagged ‘O Comendador’

«Mas o que D. António da Costa não teve tempo de ver e apalpar foi o miolo, a medula, as entranhas românticas do Minho; quero dizer – os costumes, o viver que por aqui palpita no povoado destes arvoredos onde assobia o melro e a filomela trila.
Ah! meu amigo! Romances…»
(In Novelas do Minho: O Comendador)

A Comunidade de Leitores consiste no encontro de um grupo de pessoas que se juntam, periodicamente, para conversar sobre livros cuja leitura foi proposta pelo dinamizador. A experiência da leitura é sempre íntima e individual, feita em casa por cada um dos participantes. Depois essa experiência é enriquecida pela partilha de opiniões, comentários e pontos de vista que ocorre nos encontros, permitindo a descoberta de outras formas de interpretar o livro analisado.

Novela: “O Comendador”
Técnico responsável: Sérgio Guimarães de Sousa
Público-alvo: maiores de 16 anos (grupo até 30 pessoas)
Duração: 1h30
Local: Casa de Camilo – Centro de Estudos

 

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«Em testemunho da regalada leitura que V. Ex.ª me deu com o seu Minho, lhe ofereço uma das novelas de cá. O Minho tem o romanesco da árvore e o romance da família. A paisagem sugeriu-lhe, meu caro poeta, as prosas floridas do ridente livro.»
(In O Comendador – Novelas do Minho)

 

 

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«Ao terceiro dia da hospedagem em Famalicão, o comendador cavalgou, acompanhou-se do lacaio, e seguiu na direção de S. Tiago d`Antas.
– Vai ver a igreja que fizeram os moiros… – Calculou outro comendador da terra, e assim o comunicou a mais dois comendadores, atribuindo aos moiros a igreja dos cavaleiros de Rodes.
– Há de ser isso – confirmou o mais correto. – Este homem é mágico. O Guimarães do hotel já lhe perguntou se era nascido cá no Minho, e ele respondeu…
– Que não tinha a certeza – concluiu o outro. – Tem grande telha!
– Ontem, na feira, estava ele a ver vender duas juntas de bois para embarque. Quem nas vendia era o Silvestre Ruivo…»
(In Novelas do Minho – O Comendador)

 

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«Seis de janeiro de 1832. Manhã chuvosa e frigidíssima. O zimbro rufava nas frestas envidraçadas da igreja de Santa Maria de Abade. Ringiam as carvalheiras varejadas pelo norte. Ao arraiar do dia, a devota dos três reis magos, a tia Bernabé, tecedeira, – viúva do operário Bernabé, que lhe deixara o nome e uma cabana com sua horta – ergueu-se, foi à residência paroquial pedir a chave da igreja…»

(In O comendador)

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