«Muitos dos seus livros são escritos de improviso. São produto de intuição – a flor do génio. A sua obra, como a sua vida, é intensa, desordenada, grande, desigual, alegre e trágica.»
Antero de Figueiredo
Posted in Camilo visto por, tagged Antero de Figueiredo, Camilo, génio, intuição, livros, obra, produto, vida on Dezembro 7, 2022| Leave a Comment »
«Muitos dos seus livros são escritos de improviso. São produto de intuição – a flor do génio. A sua obra, como a sua vida, é intensa, desordenada, grande, desigual, alegre e trágica.»
Antero de Figueiredo
Posted in Camilo visto por, tagged Camilo Castelo Branco, enigma, João Bigotte Chorão, literatura, obra, rosto on Setembro 14, 2022| Leave a Comment »
«Eis um homem que não precisa de apelido para ser identificado na vida e na literatura. Dizemos Camilo – e esse nome chega para designar um rosto e uma obra inconfundíveis. Camilo evoca «o romance do romancista», tão dramático como o das suas personagens, e uma longa fila de livros, que toda a gente conhece ao menos de título: Amor de Perdição, Novelas do Minho… Camilo, que constitui todo um capítulo, e fundamental, da literatura portuguesa do século XIX e é tema de especialistas, foi sempre um autor popular: lêem-no tantos letrados como o homem da rua. É popular e ao mesmo tempo complexo, vasto e vário pelo número de títulos e a diversidade de géneros, como um continente ou uma floresta que nunca se conhece por mais que se explore. Há segredos, zonas recônditas que talvez nunca se revelem – nem ao explorador mais animoso e mais audaz. Quem é Camilo? Um enigma que se levanta numa encruzilhada da literatura para desafiar a nossa paciência e a nossa perspicácia.»
(In O essencial sobre Camilo)
Posted in Camilo visto por, tagged Alberto Pimentel, Alma, Camilo, escritores, nacionalidade, obra, povo on Novembro 24, 2021| Leave a Comment »
«Camilo é um destes escritores que representam uma nacionalidade: a sua obra é a alma de um povo.»
Alberto Pimentel
Posted in Camilo visto por, tagged Camilo, cómico, fatalista, místico, obra, Ramalho Ortigão, trágico on Junho 23, 2021| Leave a Comment »
«Camilo […] é, cumulativamente e contraditoriamente, um místico e um fatalista. A metafísica preocupa-o, todavia, secundariamente na conceção da sua obra. Dada uma aventura de amor, de desenlace cómico ou trágico, envolvendo uma paixão profunda, prestando-se a cavaleiros desenvolvimentos de capa e espada, – uma violação de clausura, um escalamento de jardim, uma cavalgada, uma espera, um homicídio, um rapto, com um ou dois personagens burlescas sobre os quais se descarreguem os sarcasmos – ele narrará essa aventura.»
Ramalho Ortigão
Posted in Camilo visto por, tagged Camilo, identificar, João Bigotte Chorão, literatura, nome, obra, rosto, vida on Agosto 7, 2019| Leave a Comment »
«Eis um homem que não precisa de apelido para ser identificado na vida e na literatura. Dizemos Camilo – e esse nome chega para designar um rosto e uma obra inconfundíveis. »
João Bigotte Chorão
Posted in Camilo visto por, tagged Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco, exegese, Flaubert, individualidade, José Augusto Vieira, Minho, obra, Victor Hugo on Novembro 13, 2017| Leave a Comment »
«A grande individualidade de Camilo Castelo Branco, à parte toda a exegese crítica da sua obra, será para esse canto do Minho o que foi Herculano para Vale de Lobos, Flaubert para Croisset, Victor Hugo para Jersey ou Guernesey.»
José Augusto Vieira
Posted in Camilo visto por, tagged Cândido Figueiredo, corajoso, fiel, linguagem, literária, obra, portuguesa on Junho 20, 2017| Leave a Comment »
«Camilo é dos mais fiéis e corajosos lidadores da milícia literária. Não pede baixa do serviço, nem a aceita, enquanto a mão lhe brandir a pena, e do cérebro lhe brotarem ideias. Este homem não é um literato, é uma literatura. As suas obras reunidas constituem uma biblioteca selectíssima, que representa um longo e seríssimo trabalho, e que é para os estudiosos a mais completa escola da boa linguagem portuguesa.»
Cândido Figueiredo
Posted in Espírito e graça, tagged A Infanta Capelista, Amigo, dizer, Homem, obra, palavreado, quer on Setembro 14, 2016| Leave a Comment »
«- Ora, meu amigo, vamos a isto. Estou farto de palavreado. Obras, obras é que se quer. Seja homem, e atenda lá ao que lhe vou dizer…»
(In A Infanta Capelista)
Posted in Camilo visto por, tagged António Cândido, artista, génio, Mundo, nação, obra, raça on Agosto 26, 2014| Leave a Comment »
«Camilo Castelo Branco é um artista de raça. A sua obra é assombrosa, genial. As maiores nações do mundo honrar-se-iam de ter este escritor entre as suas primeiras glórias.»
António Cândido