
Camilo e Patrícia Emília fogem para o Porto, Camilo fora acusado de roubo por
João Pinto da Cunha, seu tio, os dois amantes ficam presos
na Cadeia da Relação do Porto, de 12 a 23 de outubro.
Posted in Família, tagged Cadeia da Relação do Porto, Camilo Castelo Branco, João Pinto da Cunha, Patrícia Emília de Barros, Porto, presos on Outubro 12, 2021| Leave a Comment »
Camilo e Patrícia Emília fogem para o Porto, Camilo fora acusado de roubo por
João Pinto da Cunha, seu tio, os dois amantes ficam presos
na Cadeia da Relação do Porto, de 12 a 23 de outubro.
Posted in Família, tagged Ana Plácido, Bernardina Amélia, Camilo Castelo Branco, Isabel Cândida Vaz Mourão, Patrícia Emília de Barros on Setembro 30, 2020| Leave a Comment »
Ana Plácido casa com Pinheiro Alves e Camilo conhece a freira Isabel Cândida Vaz Mourão, do Convento de S. Bento da Avé Maria, com manteve uma relação amorosa.
Em 1855, a freira Isabel será a responsável pela educação de Bernardina Amélia, filha dos amores de Camilo e de Patrícia Emília de Barros.
Posted in Família, tagged Bernardina Amélia, Camilo Castelo Branco, Carta, Manuel Negrão, morte, Patrícia Emília de Barros on Fevereiro 21, 2015| Leave a Comment »
«Vi hoje nos jornais a notícia da morte de uma D. Patrícia Emília de Barros, de Vila Real. Era mãe de minha filha Amélia. É um, aviso. As personagens da minha comédia vão assim caindo no palco em que eu já mal posso andar. Não me produziu tristeza grande nem profunda saudade.»
Camilo Castelo Branco
(In Carta a Manuel Negrão, de 21-2-1885)
Posted in Edições, tagged Academia Politécnica do Porto, Amor de Perdição, Ana Plácido, Bernardina Amélia, Camilo, Camilo Castelo Branco, Casa de Camilo, Casa-Museu de Camilo, Coimbra, Diário de Notícias, Escola Médico-Cirúrgica do Porto, Fanny Owen, Guilherme d'Oliveira Martins, Jornal de Letras, José Augusto Pinto de Magalhães, José Viale Moutinho, Memórias do Cárcere, Milhundres, Patrícia Emília de Barros, Penafiel, Pinheiro Alves, S. Miguel de Seide on Fevereiro 7, 2010| Leave a Comment »
O infortúnio e a tendência aventurosa de Camilo Castelo Branco são responsáveis pelos mitos que se desenvolveram à sua volta. O escritor é um dos principais responsáveis (senão o primeiro) por essa aura, não só perante o carácter heterogéneo da sua obra (desde o romance ao ensaio e às memórias), mas também pelo mistério que sempre alimentou sobre a sua própria vida, a começar nas origens, e a continuar no seu espírito aventuroso… Camilo Castelo Branco – Memórias Fotobiográficas (1825-1890) de José Viale Moutinho conduz-nos com mestria no percurso multifacetado de um nossos maiores escritores, mas, mais do que isso, leva-nos ao Portugal profundo do século XIX, que o autor de Amor de Perdição representa e descreve. Figura muitas vezes desconhecida, apesar do sucesso dos seus livros e da paixão que suscita ainda hoje em tantos leitores, Camilo protagonizou uma vida atribulada de romântico que teve a lucidez de se libertar dos constrangimentos de escola que esterilizaram outras promessas. Homem cultíssimo, estudioso exaustivo da história e da sociedade, romancista fecundo — Camilo soube ultrapassar as poderosas baias românticas, indo ao encontro das tendências modernas do seu tempo. A partir de uma personalidade muito forte, o retrato que encontramos de Camilo é a representação de alguém cujo talento resulta de um cadinho onde se misturam ingredientes quase explosivos da sociedade antiga e da sociedade contemporânea, que o escritor procura contraditoriamente compreender.
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