«A casa de um pobre é mais segura.»
(In Lágrimas abençoadas)
Posts Tagged ‘pobre’
Pensamento da semana
Posted in Pensamento da semana, tagged Lágrimas abençoadas, pobre, segura on Maio 8, 2022| Leave a Comment »
Pensamento da semana
Posted in Pensamento da semana, tagged Homem, inimigos, Mistérios de Lisboa, orgulho, Paixão, pobre, pompas, Rico on Agosto 4, 2019| Leave a Comment »
«O orgulho, em homem pobre, é uma paixão terrível. No rico, expande-se em pompas, que deslumbram os seus inimigos.»
(In Mistérios de Lisboa)
Espírito e graça
Posted in Espírito e graça, tagged A filha do arcediago, escândalo, filosofia, infiel, moralista, mulher, pobre, Riqueza on Julho 24, 2019| Leave a Comment »
«…
– Então como podes tu sacrificar a tua vida a um ente abominável?
– Porque não tenciono sacrificar-me… O escravo há-de ser ele.
– Não te entendo! O escravo há-de ser ele!…. de que modo?
– Obrigá-lo-ei a servir os meus caprichos.
– Quais caprichos?
– Todos.
– Vais ser esposa infiel?
– Não.
– Vais ter carruagem, e vestidos ricos?
– Vou.
– E se te não der carruagem, nem vestidos?
– Há-de dá-los.
– E se não der?
– Divorcio-me… metade da sua riqueza é minha.
– E queres dar escândalo?
– Escândalo é ser pobre. Vejo-te hoje muito moralista.
– E tu pareces-me filósofa de mais.
– Antes isso.»
(In A Filha do Arcediago)
Pensamento da semana
Posted in Pensamento da semana, tagged fileira, guerra, Lágrimas abençoadas, pobre, recrutar, Rico, sempre on Março 10, 2019| Leave a Comment »
«É sempre o pobre recrutado para as fileiras que guerreiam o rico.»
(In Lágrimas abençoadas)
Pensamento da semana
Posted in Pensamento da semana, tagged Crónicas, Dependência, Desprezo, geme, honesto, pobre, Trabalho, Virtude on Dezembro 17, 2017| Leave a Comment »
«A virtude pobre é uma irrisão. O trabalho honesto geme sob a dependência e o desprezo.»
(In Crónicas)
Pensamento da semana
Posted in Pensamento da semana, tagged Camilo Castelo Branco, coração, Dispersos, manto, pobre, Rico, verme on Dezembro 3, 2017| Leave a Comment »
«Porque o pobre há-de ser sempre o pobre com os seus vermes no manto esfarrapado, e o rico há-de ser sempre o rico com os seus vermes no coração.»
(In Dispersos de Camilo)
Casa de Maria do Adro, em Vilarinho da Samardã
Posted in Lugares da vida e da ficção, tagged Alma, Duas horas de leitura, Inocência, Maria do Adro, pobre, rapariga, saúde on Janeiro 23, 2014| Leave a Comment »
«Estes anéis, dera-mos Maria do Adro…
Era filha de uma viúva pobre. Tinha dezassete anos. Fora bonita até aos quinze; depois, uma enfermidade emagreceu-lhe a face, amareceu-lhe a pele, e sugou-lhe a seiva que viçava em flores por todo aquele rir e olhar de descuidosa inocência. À mudança de semblante correspondeu a da alma.
Fez-se melancólica e taciturna. Não arranchava para dançar de roda, nem cantava nas espadeladas do linho. Chamavam-lhe “nona” as azougadas companheiras, e ela o que respondia às provocações era: “Andai, andai, raparigas; eu também me diverti assim, quando tinha saúde.»
(In Duas horas de leitura)