
«Quem disser que em Trás-os-Montes não há romances, é capaz de dizer que a lua não tem habitantes, e as alfândegas ratos.»
(In Cenas contemporâneas)
Posted in Lugares da vida e da ficção, tagged alfândegas, habitantes, lua, Ratos, romances, Trás-os-Montes on Setembro 15, 2021| Leave a Comment »
Posted in Pensamento da semana, tagged Anátema, ardente, graças, homens, mulheres, romances, SOL on Novembro 12, 2017| Leave a Comment »
«Há certas mulheres que influem sobre certos homens como o sol da zona ardente. (…)
Hoje, graças aos romances, são quase todas.»
(In Anátema)
Posted in Espírito e graça, tagged Camilo, editores, fortuna, livros, romances on Janeiro 12, 2012| Leave a Comment »
– Ó Camilo, tu, hoje, deves ter uma boa fortuna! – disse-lhe, um dia, certo amigo.
– Quem, eu?
– Pois então! A calcular pelos livros que tens publicado! Mas, olha que já ouvi rosnar que alguns dos romances não são teus…
– Só alguns? Que calúnia! Todos. Nenhum dos livros que correm com o meu nome é meu. São todos dos editores…
Posted in Extratos da obra, tagged imaginação, memória, romances, Vingança on Agosto 26, 2011| Leave a Comment »
Eu não tenho imaginação, tenho memória, memória do que vi, do que senti, do que experimentei. Se descarno as pinturas, se descrevo uma cena friamente, é por que assim os olhos, que a viram, a levaram à alma, que a imprimiu em si. Se me deixo ir nos arrobos de coração, que se ala para o impercetível, desesperado de incorporar na palavra o que só é de foro íntimo da alma, é por que, em tal situação, na presença de tal facto, ouvindo tal história, vendo tal mulher ou homem, senti assim, compreendi assim o que talvez outros e outras almas vissem e entendessem de outro modo.
O certo é que não imagino, ou apenas imagino, se pode dizer-se imaginar, épocas, lugares, nomes, miudezas, generalidades. Não há outro lavor neste e nos outros romances.
(In Vingança)