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«Ao terceiro dia da hospedagem em Famalicão, o comendador cavalgou, acompanhou-se do lacaio, e seguiu na direção de S. Tiago d`Antas.
– Vai ver a igreja que fizeram os moiros… – Calculou outro comendador da terra, e assim o comunicou a mais dois comendadores, atribuindo aos moiros a igreja dos cavaleiros de Rodes.
– Há de ser isso – confirmou o mais correto. – Este homem é mágico. O Guimarães do hotel já lhe perguntou se era nascido cá no Minho, e ele respondeu…
– Que não tinha a certeza – concluiu o outro. – Tem grande telha!
– Ontem, na feira, estava ele a ver vender duas juntas de bois para embarque. Quem nas vendia era o Silvestre Ruivo…»
(In Novelas do Minho – O Comendador)