«O menino é um sarcástico! Se o não visse tão inclinado a rir-se de cousas sérias, contava-lhe uma história triste…
– Se eu gosto muito de histórias tristes…. Verá que me não rio, quando me dizem alguma cousa que me toque o sentimento. A minha família chama-me poeta; os vizinhos chamam-me tolo; não sei bem o que sou; mas o que não sou é insensível… Vê… já não tenho vontade de gracejar… Conte-me agora a história, que eu prometo contar-lhe outra que me fez chorar, porque é uma passagem tão infeliz que, se eu fizesse novelas, escrevia uma.»
(In Cenas contemporâneas)