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M EM B R O  H O N O R Á R I O  D A  O R D EM  D O  I N F A N T E D . H E N R I Q U E 

M EM B R O  H O N O R Á R I O  D A  O R D EM  D A  L I B E R D A D E


COMUNICADO DE IMPRENSA

TERESA VEIGA VENCE O

GRANDE PRÉMIO DE CONTO “CAMILO CASTELO BRANCO”

APE/C.M. DE VILA NOVA DE FAMALICÃO

Um júri constituído por Daniel Jonas, Isabel Cristina Mateus e Maria Carlos Loureiro, reunido na Sede da APE, decidiu por unanimidade, atribuir o prémio ao livro “Gente Melancolicamente Louca“, de Teresa Veiga
(Tinta-da-China).

O júri sublinhou:

Pela elegância despojada da sua escrita, Teresa Veiga revela um notável domínio do tempo, espaço e ritmo narrativos, incorporando várias leituras e sintetizando-as fulgurantemente na sua voz. É com mestria que a autora trata o género, de forma a envolver o leitor nas diferentes atmosferas narrativas que constrói.”

O Prémio, instituído em 1991, pela Associação Portuguesa de Escritores com o patrocínio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, destina-se a distinguir uma obra em língua portuguesa de um autor português ou de país africano de expressão portuguesa, publicada em livro em 1.ª edição, no decurso do ano de 2015.

O valor do prémio é de 7.500 euros.

A data do acto formal de entrega será oportunamente anunciada.

Lisboa, 29 de Junho de 2016
A Direcção

Rua S. Domingos à Lapa, 17 | 1200-832 LISBOA ∙ PORTUGAL | Telefone +351 21 397 18 99 | Fax +351 21 397 23 41 e-mail: info@apescritores.pt | http://www.apescritores.pt

 

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A escritora Teresa Veiga vai receber na próxima sexta-feira, dia 27 de Novembro, pelas 16h00, o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo 2008, pela obra “Uma Aventura Secreta do Marquês de Bradomín”, da editora Cotovia. A cerimónia de entrega do galardão decorre no auditório do Centro de Estudos Camilianos, uma unidade de investigação literária da Casa-Museu Camilo Castelo Branco, em S. Miguel de Seide.
Promovido pela Associação Portuguesa de Escritores (APE), com o patrocínio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, o Grande Prémio de Conto tem o valor pecuniário de 5 mil euros e foi decidido, por unanimidade, por um júri composto por Clara Rocha, Fernando J. B. Martinho e Liberto Cruz.
Nascida a 24 de Março em Lisboa, Teresa Veiga – de quem pouco se sabe, porque não dá entrevistas nem revela a sua verdadeira identidade – licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa em 1968, especializou-se e exerceu entre 1975 e 1983 o cargo de conservadora do registo civil nos arredores da capital.
Depois, decidiu estudar Filologia Românica, curso que concluiu em 1981, tendo sido professora de Português e Francês no ensino secundário durante vários anos.
Sobretudo conhecida como contista, Teresa Veiga, embora com poucos livros publicados, tem visto reconhecida pela crítica a sua obra, composta por títulos como “Jacobo e Outras Histórias” (1981), “O Último Amante” (1990), “História de Bela Fria” (1992), “As Enganadas” (2003) e o romance “A Paz Doméstica” (1999), editados pela Cotovia.
Esta é a segunda vez que a autora recebe o galardão, depois de em 1992 o ter recebido pela obra “História da Bela Fria”.
Outros autores distinguidos com o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco foram Mário de Carvalho, Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa, Maria Judite de Carvalho, Miguel Miranda, Luísa Costa Gomes, José Jorge Letria, José Eduardo Agualusa, José Viale Moutinho, António Mega Ferreira, Teolinda Gersão, Urbano Tavares Rodrigues, Manuel Jorge Marmelo, Paulo Kellerman, Gonçalo M. Tavares e Ondjaki.
Gabinete de Imprensa
da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão
23 de Novembro de 2009

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“Mais novelas do que contos, estas três histórias de Teresa Veiga (n. 1945) planam, antes de tudo, sobre o mistério dos destinos à maneira da mitologia rural. A evocação das Parcas (na primeira, com o mesmo título), da licenciosidade (na segunda) e do demónio (na terceira) elevam-nas e orientam-nos para o universo do fantástico, onde até mesmo o explicitamente impresso nos deixa suspensos sobre dúvidas. Estruturalmente muito bem organizadas estas novelas registam círculos quase inteiros de vida narrados por terceiros. Desde a inversão de vontades: a de uma mãe curiosa e dinâmica que se esforça por introduzir a filha, pouco entusiasta e algo apática, no universo das viagens (entendidas como aventura de descoberta) e da arte; passando pela evocação do dom-juanismo: na pessoa do marquês de Bradomín, actor profícuo (e discretíssimo, como convém) de um vasto número de episódios de sedução consumada, num curto período de tempo e no espaço de apenas um casarão; até à fragmentação do diabo em forma de gente: capaz de fecundação, mas perecível enquanto figuração do mesmo. Os enquadramentos desenvolvem-se numa linguagem plana, sugerindo distância relativamente ao hipotético realismo mágico que uma leitura menos atenta possa evocar (não é casual a referência a Isabel Allende colocada na boca de uma visitante impertinente em «O Maldito, Marianina, e o Feitiço da Rocha da Pena»). Com estas novelas entramos no universo do fantástico e é flectindo sobre ele que Teresa Veiga escreve.” [Cotovia, 172 págs.]
Crítica assinada por Dóris Graça Dias (LER – Janeiro de 2009).

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