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Posts Tagged ‘Tomás Ribeiro’

Ana Plácido manda colocar um obelisco à entrada da Casa de Seide, para homenagear os amigos de sempre António Feliciano de Castilho, Tomás Ribeiro e José Cardoso Vieira de Castro.

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«Tomás vem para uma praia muito vizinha do Porto – a Granja. Por lá irei e ele por cá virá.»
(In Correspondência)

 

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Camilo tinha vindo a Lisboa e conversava com António Cândido e Tomás Ribeiro, no quarto do hotel em que se hospedara. Era já na altura em que a cegueira ameaçava cruelmente o romancista. Nisto, entrou Sousa Martins. O grande médico logo se ocupou das enfermidades de Camilo e, numa atitude um tanto ríspida, intimou o romancista a cumprir rigorosamente as suas determinações clínicas, o rosto do escritor iluminou-se dum sorriso e murmurou para Tomás Ribeiro e António Cândido:

– Este Sousa Martins não me perdoa o Eusébio Macário! Ou ele não fosse sobrinho de boticário!

Na verdade, Sousa Martins tinha um tio farmacêutico.

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«O meu Jorge está no hospital dos alienados.

Foi indispensável a reclusão para evitar-lhe os ímpetos de fúria. Chegou a bater na mãe.

O primeiro mês, no hospital, dava esperanças, não de cura, mas de redução a um estado pacífico.

Depois tornaram as agitações, e as esperanças lá vão. Considero-o morto, perdido para a família, que importa o mesmo. Quando parecia sossegado, e o Dr. Sena me dizia que era possível regressar a casa., mandei lá o Nuno, como pedra-de-toque para aliviar o estado mental a respeito da família.

Assim que o viu, enfureceu-se. Não há nada a esperar… A tristeza desta casa, e a deplorável velhice dos pais daquele infeliz, menos infeliz que nós!»

(In Carta a Tomás Ribeiro)

 

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Foi a 15 de julho de 1866 que «o príncipe da lira portuguesa» António Feliciano de Castilho visitou a Tebaida de Ceide, onde foi recebido com mostras de maior alegria e admiração, no meio de iluminações e desnates. Ao «príncipe» ficaram associados os nomes de Tomás Ribeiro, Eugénio de Castilho e Vieira de Castro, embora este à última hora tivesse de adiar a visita. Lá está a «Pedra» a relembrar para a posteridade a data e os intervenientes neste convívio de artistas, que tanto animou e alegrou aquela soturna e triste «Casa Assombrada».

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No dia 15 de Julho de 1866, António Feliciano de Castilho, seu filho Eugénio e o poeta Tomás Ribeiro vieram a S. Miguel de Seide visitar Camilo Castelo Branco. Ana Plácido, para assinalar o acontecimento, mandou erigir uma lápide que ainda hoje se mantém como um dos pontos de interesse do exterior da Casa de Camilo.
Foi sob o signo dessa visita que se iniciou a Acção de Formação Bibliotecas Escolares, Leitura e Literacias no 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e Secundário (30 horas), promovida pelo Centro de Formação Associação de Escolas de V. N. Famalicão e frequentada por um grupo de vinte professores – de Português, de Inglês e de Francês, do segundo e terceiro ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário, com o objectivo, justamente, de “visitar” a obra riquíssima do romancista. Mas, como em Camilo, visitar a obra implica visitar a vida, o grupo de formação realizou, no dia 1 de Julho uma visita à casa onde essa atribulada vida se desenvolveu durante mais de vinte e cinco anos e de onde saiu grande parte da produção literária do autor. E, embora esse espaço fosse já conhecido da maioria dos formandos, aquelas paredes, os objectos, os móveis ganham um interesse sempre novo, quando a visita é acompanhada pela leitura de textos camilianos alusivos a esse cenário e quando é guiada e animada pelo Sr. Reinaldo Ferreira.
Castilho e companhia saíram de Seide com saudades daquela “Quinta das Delícias” e da Amélia de Landim. Nós saímos com redobrada motivação para ler e reler a prosa sempre viva do génio de Seide e para a partilharmos com os nossos alunos, tirando-a da prateleira onde incompreensivelmente os programas escolares a deixaram a ganhar pó.
João Paulo Braga

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